Conheça os deputados do RN favoráveis aos atos terroristas ocorridos em Brasília

por Ugmar Nogueira
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Pelo menos dois deputados federais do Rio Grande do Norte são a favor de atos terroristas e de quem pratica terrorismo contra o estado democrático de direito: o recém-eleito sargento Gonçalves, e reeleito general Girão, ambos do PL. É o que aponta um levantamento feito pelo Intercept Brazil, que identificou 46 deputados federais, bolsonaristas, eleitos em 2022, e que defenderam, incentivaram ou ao menos tentaram justificar de alguma forma os ataques terroristas do último domingo, 8/1.

Dos envolvidos identificados, 10 apoiaram abertamente os golpistas, 24 procuraram disfarçar o apoio, e outros 12 foram contrários às prisões dos terroristas.

Entre os defensores do terrorismo, está o deputado Sargento Gonçalves, do PL do Rio Grande do Norte. De acordo com o The Intercept Brazil, em um vídeo publicado em suas redes sociais, Gonçalves mandou uma mensagem para os “policiais militares de todo o Brasil, em especial aos policiais integrantes das forças de segurança pública do Distrito Federal”, pedindo que eles tivessem “muita sabedoria e serenidade, muita cautela na hora de agir contra os cidadãos que invadiram o Congresso Nacional”.

O deputado incentiva os policiais a serem coniventes com a depredação dos prédios públicos dos Três Poderes e diz que os invasores “não são bandidos”. O Sargento Gonçalves também postou um vídeo do momento em que a multidão invadia o Congresso Nacional e escreveu na legenda que “todo poder emana do povo”.

Já o General Girão, por sua vez, defende que os terroristas fiquem impunes. Girão é apontado como suspeito de financiar os atos antidemocráticos que se espalharam durante o governo Bolsonaro e que foram o apoio para a escalada terrorista do dia 8 de janeiro. Além disso, o deputado chegou a estimular que golpistas se alistassem num falso cadastro do Exército. O objetivo, na realidade, era mobilizar bolsonaristas para tocar o terror no país. Como fizeram em Brasília domingo passado.

Veja a matéria completa do The Intercept aqui.

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