Com as contas da prefeitura arrasadas em virtude dos erros e exageros do prefeito, a gestão Allysson Bezerra (UB) se apropria, mais uma vez de parte de salários dos servidores da Saúde.
Enquanto milhares de pessoas estão, nas véspera dos festejos natalinos, se reunindo para celebrar a data, o sentimento que acomete os servidores da Saúde de Mossoró neste momento é de tristeza, indignação e incertezas.
Pelo segundo mês consecutivo, servidores que deram plantões extras no mês de novembro, buscando justamente melhorar a sua renda, estão se vendo ludibriados pela gestão municipal, que mais uma vez não repassou o pagamento pelas horas trabalhadas. A apropriação é indevida, por mais que a gestão tente inventar desculpas, sendo, portanto, criminosa.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró já havia prenunciado que o problema poderia voltar a acontecer e em reunião com os servidores vai acionar o Ministério Público para que peça com urgência que a Prefeitura realize uma aferição rigorosa nos equipamentos de registro de ponto eletrônico, motivo alegado para o não pagamento dos plantões.
Segundo relatos dos servidores, teve quem trabalhou um mês inteiro e teve 30 dias de faltas e veio com o contra-cheque zerado; ainda, pessoas que entraram no ambiente de trabalho e não há registro de saída, ou seja, é como se o servidor estivesse o mês inteiro no seu local de trabalho, sem sequer ir em casa.
“A questão do ponto vai ser judicializada, inclusive, porque a forma como está implementado no município fere até a exigência do Ministério Público. Quando batemoa o ponto, é preciso ser auditável, se não for através de impressão, mas que venha para o nosso WhatsApp, que venha para o nosso e-mail as confirmações da batida. E a questão do salário, se a pessoa trabalhou não tem como ficar sem receber”, relata a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.
Não só da saúde como também ficou com o piso salarial dos professores e até agira está na justiça.