Mais uma suspeita de corrupção na gestão Allyson Bezerra (União Brasil) deverá ser investigada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). Pelo menos foi o que solicitou ao órgão a bancada de oposição ao prefeito na Câmara Municipal.
O ofício conjunto 01/2024 foi protocolado na tarde desta terça-feira, 7/5, na Promotorias do Patrimônio Público e pede que a suspeita de superfaturamento mostrada em áudio vazado seja apurada.
A oposição se baseia no caso de Francisco Thiago Bento Silva, que ocupava o cargo de diretor do Departamento de Gestão Cultural, e que teve um áudio vazado no qual supostamente mostra como superfaturar valores de cachês.
Thiago, homem de confiança do prefeito Allyson dentro da Cultura, teve conversa gravada e o áudio vazou nas redes sociais. A voz atribuída a Thiago menciona a prática de aumentar os valores dos cachês para sobrar dinheiro que seria desviado: “Se os valores cobrados fossem ‘20 ou 25 mil, colocamos 50 mil”, diz a voz.
Logo que o caso estourou, o prefeito exonerou Tiago, no entanto, a oposição defende que é necessário investigar os contratos firmados na Cultura, considerando que estão sob suspeita.
“Em que pesa o afastamento do cargo em que ocupava (Thiago) por meio de exoneração, se faz necessário que demais providências sejam tomadas em relação a investigação das informações presentes no áudio atribuído ao ex-diretor do Departamento de Gestão Cultural, bem como a prática do superfaturamento e desvio dos valores nos cachês gerados na área da Secretaria de Cultura e no departamento em que ocupava”, diz o ofício no qual é solicitada a investigação.
A oposição pede ao MPRN que instaure inquérito para apurar os fatos e eventualmente ajuizar ações civis públicas.
