Mossoró e uma vocação por necessidade

por Ugmar Nogueira
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Mossoró se transformou numa cidade comercial. Do Centro aos lugares mais longínquos se veem, em profusão unidades comerciais. Lojas, lojinhas e lojões.
A avenida Santa Luzia, no Santa Delmira é assim. A Alberto Maranhão, em quase toda a sua extensão, também. Se estiver no Bom Jardim e caminhar pela Delfim Moreira olhando fachadas dos pequenos, médios e micro negócios, se demorará uma manhã ou toda uma tarde nessa caminhada.
O Nova Betânia há tempos deixou de ser majoritariamente o bairro privilegiado de moradia dos apaniguados para ser o nicho comercial dos que tem privilégios.
No Vingt Rosado, a sua avenida principal também se tornou uma grande extensão de lojas, supermercados e outros comércios. Até bairros menores de pouca expressão entre os que conhecem a geografia urbana, também tem sua seara comercial. Com coisas pra todos os gostos e preços.
Há um outro aspecto nesse mesmo contexto. À noite, a maioria desses mesmos locais é tomada por bares, espetinhos. Some-se a isso os chafarizes de autovenda de água mineral diuturnamente em funcionamento.

Ah, claro, não podemos esquecer o quanto há de farmácias na cidade.
Mossoró se tornou, por necessidade de sobrevivência de uma parcela desassistida da população, uma cidade comercial. De pequenos comércios de subsistência.
A falta de empregos, a quase completa inexistência de indústrias, a falta de uma política municipal de atração de empresas para a cidade culmina com tal cenário.
O setor de prestação de serviços também segue no mesmo ritmo, estimulado especialmente por mototáxis e serviços de transporte por aplicativo.

Esse setor é incrementado com academias de musculação e enfeitado por salões de beleza.

 

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