O vereador Lawrence Amorim, presidente da Câmara Municipal de Mossoró, está de saída do Solidariedade. Isso é fato.
Sua futura desfilação parece ser projeto de esvaziamento da sigla pelo prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade). Isso é hipótese. Lawrence, sabemos todos, é liderado de Allyson, que o fez presidente do Legislativo mossoroense, poder que comanda de acordo com as conveniências do Palácio da Resistência. Isso ninguém nega.
O possível futuro partidário de Lawrence, segundo parte da mídia sob controle palaciano, deverá ser o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Isso não é conjectura.
Para qual PSDB Lawrence vai, ai sim, é mistério.

Sim. Porwue existem três PSDB’s no Rio Grande do Norte. Há uma ala do partido que apoia o governo Fátima (PT). Liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, esse grupo conta com Kleber Rodrigues e Ubaldo Fernandes.
Um segundo agrupamento não apoia o governo de jeito nenhum. Na realidade, é uma dupla: Zé Dias e Tomba Farias.
E os que sobram votam em projetos do governo a depender dos sabores dos ventos.
Tem diferença Lawrence optar por um desses grupos? E como tem.
Ir para a ala, digamos governista, significa que a mudança de postura de Allyson em relação a Fátima é mais do que medo de continuar isolado. É desejo de se aliar com a governadora.
Ficar com Tomba e Zé é dizer que não vai tombar de jeito nenhum para o governismo.
Escolher os “independentes” simboliza que a independência será de acordo com as mares. Para onde Lawrence vai, se for para o PSDB, será a sinalização de como Allyson vai querer estar nos próximos próximos dias. Isso não é nenhuma enigma de esfinge.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

De Volta ao Topo