A vereadora Plúvia Oliveira (PT) protocolou o pedido de abertura de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para investigar as gravíssimas denúncias de corrupção que pairam sobre a gestão Allyson Bezerra (União Brasil).
As suspeitas são tão fortes que o caso já está com a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) e com o Tribunal Regional Federal (TRF). Foram para outras instâncias não só pela gravidade, mas e também porque o próprio prefeito é acusado de cobrar propina. A CEI dos 4% foi solicitada porque, no dizer da vereadora Plúvia, podemos estar diante do maior escândalo de corrupção da história de Mossoró.
Apesar das várias denúncias, dos muitos indícios e do silêncio comprometedor do prefeito Allyson Bezerra, a instalação da comissão tem pouquíssima, ou quase nenhuma chance de prosperar.
A principal razão é a Câmara é formada em sua grande maioria pelos vereadores de Allyson. São 18 parlamentares que demonstram ter pouca ou nenhuma autonomia. Homens ocupando cargos públicos e fingindo que estão a serviço dos mossoroenses, mas que não verdade não discutem um problema sequer da cidade. Mesmo os urgentes, como a violência que tem tomado conta das escolas municipais.
O Boca da Noite ouviu três vereadores de Allyson sobre a proposta de Plúvia Oliveira. As justificativas apresentadas por eles para não votar pela instalação da comissão são uma vergonha. Um desrespeito à cidade. Um desprezo ao cuidado com o patrimônio público.
Um deles disse que não vai votar pela CEI dos 4% porque nunca votou em nenhuma CEI. Um escárnio.
Um segundo justificou que “a Justiça já está apurando”, num completo abandono a uma importante prerrogativa do papel fiscalizador de um vereador.
A resposta do terceiro foi um deboche. “Se o prefeito não tivessem bem nas pesquisas, a gente nunca iria ouvir falar nisso”. Como se estar bem avaliado fosse pretexto para praticar crimes.
Embora as chances de aprovação da proposta sejam mínimas ou quase inexistentes, acertou Plúvia em propô-la: não incorre em omissão, mostra à sociedade que tem cumprido o seu papel de representante do povo e vai deixar claro à população quais são os vereadores que toleram uma corrupção quando o suspeito é de sua estima.
Allyson
Veja quem são os vereadores de Allyson que se recusaram a debater sobre violência nas escolas
A violência assombra cada vez mais as escolas. Há tempos deixou de ser uma ameaça para ser uma presença, assumindo feição prática de horror, com ataques violentos, como o que acomnteceu no dia 14 deste mês, na Escola Municipal Duarte Filho, quando um estudante tentou matar o professor e vários colegas.
Apesar da gravidade do caso e da urgência na discussão de medidas que evitem novos ataques, a bancada de Allyson Bezerra (UB) na Câmara Municipal se recusou hoje, vergonhosamente, a debate o assunto.
A vereadora Marleide Cunha (PT) apresentou requerimento para realização de audiência pública para tratar sobre a questão. Para não ter que votar a proposta, os vereadores de Allyson saíram, um a um, do plenário, esvaziando a sessão e impedindo a análise e votação da urgente proposta. Uma vergonha para a cidade e um crime contra a educação.
Alex do Frango (PSD)
Genilson Alves (UB)
João Marcelo (PSD)
John Kenneth (Solidariedade)
Kayo Freire (PSD)
Lucas das Malhas (UB)
Mazinho do Saci (PL)
Ozaniel Mesquita (UB)
Petras Vinícius (PSD)
Raério Cabeção (UB)
Ricardo de Dodoca (UB
Thiago Marques (PSD)
Tony Cabelos (UB)
Wiginis do Gás (UB)
Wladimir cabelo de Nego (PSD)
A vereadora Plúvia Oliveira (PT) anunciou há pouco, em suas redes sociais, que protocolou o pedido de instalação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar as suspeitas de corrupção na gestão Allyson Bezerra (UB).
A parlamentar argumenta que a cidade pode estar diante do maior escândalo de corrupção de sua história e, por isso, é obrigação da Câmara Municipal investigar as denúncias.
A CEI tem como objeto definido os 4% de propina que o prefeito teria cobrado de um empresário que prestou serviços ao município. O próprio advogado do empresário gravou seu depoimento com as acusações. Elas tem servido de lastro para investigação da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) e para a Justiça Federal (Tribunal Regional Federal/TRF), para onde o processo foi encaminhado.
Acompanhe a postagem da vereadora
Veja mais sobre o caso abaixo
Suspeita de corrupção na gestão Allyson poderá ser investigada pela Polícia Federal
Suspeita de corrupção na gestão Allyson poderá ser investigada pela Polícia Federal
Seguem os desdobramentos das investigações sobre suspeita de corrupção na gestão Allyson Bezerra (UB), prefeito de Mossoró. De acordo com o jornalista Túlio Lemos, editor do Diário do RN, o caso já saiu da Comarca de Mossoró e está com o Ministério Público Estadual.
Ele lembra que quando a investigação aponta indícios de que o próprio gestor está envolvido, ela vai para a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ). Nesse caso, o processo – que tramita em segredo de Justiça – está sob responsabilidade do desembargador João Batista Rebouças, na condição de relator.
Ao mesmo tempo em que o solicitou que o caso fosse autorizado pela Justiça, passando-o para a PGJ, o MP também o encaminhou o processo ao Tribunal Regional Federal (TRF). Nesse caso, se a Justiça Federal e a União demonstrarem interesse, a investigação poderá ser conduzida pela Polícia Federal (PG). Esse interesse advém do fato de que parte das obras realizadas, e que estão sob investigação, teriam sido bancadas com recursos federais.
As investigações tiveram início a partir de denúncia de fato na qual se apontou que o próprio prefeito Allyson Bezerra (UB) teria cobrado propina para pagar obras realizadas por empresas em Mossoró.
As denúncias contra Allyson Bezerra vieram à tona após áudios terem sido divulgados pelo Blog do Barreto nos quais o empresário Francisco Erinaldo revela ter sido chamado para realizar obras sem ter ganho licitação e ter sido obrigado a abrir mão de parte do valor cobrado pelos serviços para poder receber pelo que fez. A propina, de acordo com a denúncia chegada ao MP, variava entre 4% a 26% do total empenhado para ser pago.
CENSURA – O prefeito Allyson Bezerra tem adotado o silêncio sobre as denúncias, apesar de sua gravidade. Tem apostado no silenciamento de parte da imprensa que tem sido beneficiada com verba de publicidade, além de recorrer à Justiça para tentar censurar quem segue noticiado o escândalo.
O jornalista Túlio Lemos, por exemplo, foi retaliado pela gestão municipal. Logo ao repercutir o caso, o Palácio da Resistência mandou retirar a publicidade que a prefeitura de Mossoró mantinha no jornal editado por Lemos.
Veja abaixo as revelações de Túlio Lemos sobre as investigações
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Sai decisão da Justiça sobre pedido de cassação de Allyson Bezerra e Marcos Bezerra
O juiz Cláudio Mendes Júnior, da 33ª Zona Eleitoral de Mossoró, emitiu sentença sobre o pedido de cassação da chapa Allyson Bezerra (UB) e Marcos Bezerra (PSD) por suposto abuso de poder econômico e político nas eleições do ano passado.
O pedido foi feito pelos então candidatos Lawrence Amorim (PSDB) e Carmem Júlia (MDB), e também Genivan Vale e Nayara Gadelha (PL), que compuseram chapas a prefeito e vice-prefeito, respectivamente, nas eleições de 2024.
O magistrado considerou que as provas constantes dos autos não são suficientes para provar as alegações feitas pelos autores das Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE).
Assim decidiu o juiz:
“O que efetivamente fundamentou a conclusão pela improcedência da demanda foi a análise
detida e criteriosa do vasto acervo probatório constante nos autos — composto por depoimentos testemunhais, documentos diversos, registros eletrônicos, capturas de tela, links e outras mídias — os quais mostraram, ou a não comprovação dos fatos narrados na exordial, ou a inexistência de gravidade suficiente nos poucos eventos efetivamente demonstrados, de modo a não configurar qualquer desequilíbrio na disputa eleitoral nem tampouco justificar as severas consequências jurídicas previstas para esta espécie de ação.
Allyson “mete” a mão na verba da infância e juventude e deixa crianças e adolescentes mais vulneráveis à exploração sexual
O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB) segue precarizando áreas importantes da vida dos mossoroenses. O gestor continua tirando dinheiro de setores, como Saúde, Educaçlão e Assistência Social. Na maioria das vezes, para reforçar o seu gabinete, o do vice-prefeito, e para a comunicação.
No ato mais recente, Allyson “meteu” a mão em nada menos que R$ 3,5 milhões do dinheiro que é desrtinado para ações para crianças e adolescentes. De um total de R$4.199.236,23, previstos no orçamento, o prefeitpo deixou míseros R$ 677 mil.
Com a retirada da verba, serão enfraquecidos o trabalho dos Conselhos Tutelares, as ações de combate à exploração sexual contra crianças e adolescentes, e a atuação dos Centros de Referência Especial em Assistência Social (CREAS).
São entidades e trabalhos que visam, engtre outras coisas, proteger a infância e a juventude contra, por exemplo, crimes como a exploração sexual infanto-juvenil. Com isso, crianças e adolescentes de Mossoró fica mais vulneráveis.
O senador Styvenson Valentim (PSDB) faz carreira política causando barulho. Literalmente. Para criticar adversários e se autoafirmar como alguém acima de qualquer suspeita, Styvenson recorre às redes sociais. São postagens e mais postagens de vídeos e transmissões com a estética dos ataques: olhos esbulhados, artérias em salto e palavras gritadas.
Foi assim, por exemplo, que fez ameaças aos prefeitos que não votassem em seu candidato à presidência da FEMURN. Foi assim que também cobrou ao prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB) o repasse de emenda parlamentar de sua autoria para a Liga do Câncer de Mossoró. O dinheiro estava na conta da prefeitura em dezembro e o prefeito somente encaminhou à entidade destinatária dois meses depois e após o senador fazer a cobrança-ameaça nas redes sociais.
A última aparição de Styvenson nas redes sociais ocorreu no final do mês de março. E mais uma vez direcionando sua metralhadora verbal contra Allyson Bezerra. Acusava o prefeito de Mossoró de embargar a construção de um hospital apenas para prejudicá-lo. A obra estaria sendo bancada com recursos de emenda destinada pelo senador e, por isso, a ira de Styvenson, verdadeiro algoz de Allyson.
Depois disso, Styvenson “desapareceu”. Mesmo que Allyson tenha resolvido o problema que ele (o senador) disse que havia. Causa estranheza que Styvenson tenha mergulhado. E causa ainda mais surpresa que ele ainda esteja submerso. Principalmente nos últimos dias em que vieram à tona denúncias graves contra Allyson Bezerra, trazidas pelo jornalista Bruno Barreto e que são alvo de investigação do Ministério Público a partir de autorização do Judiciário.
É estranho que Styvenson esteja silente porque o senador diz ter como bandeira de luta o combate à corrupção. Por dizer que não tolera quaisquer desvio ético. Que não aceita que desviem um único centavo do dinheiro do povo. E entre as acusações contra Allyson estão a de cobrança de propina. Gravíssimo. Por tudo isso, é difícil acreditar que Styvenson esteja tão calado.
O prefeito Allyson Bezerra (UB) é um fenômeno das redes sociais. Isso não é segredo para ninguém. Ele manipula as redes como poucos. É essa sua habilidade que o fez ser conhecido e ganhar as eleições municipais de 2020 e ser reeleito no ano passado.
Ele tem o poder de influenciar. Não sem razão, mesmo com um governo ruim, com sistema de saúde caótico, mesmo tendo acionado a Justiça contra mais de 50 mil pessoas (no caso do IPTU) e de ter uma gestão marcada por denúncias de corrupção, Allyson foi reeleito com mais de 100 mil votos. Feito para poucos. E somente possível graças as redes sociais, onde ele é rei e majestade.
Mas Allyson parece somente usar as redes sociais para o seu bem. Ou para fazer mal aos outros, quando acontece, quando manipula os fatos. Exemplo disso ocorre quando ele envia projetos para a Câmara Municipal para prejudicar os outros (o Programa Incluir prova isso).
Ontem, Allyson teve uma chance de ouro para usar sua influência para o bem. Um episódio de violência numa escola, protagonizado por jovens e que quase termina em tragédia e o prefeito, mesmo se comunicando tão bem com a juventude (a quem agrada com programas eleitoreiros) silenciou. Não postou sequer uma mensagem de solidariedade às vítimas. Não usou sua influência para contribuir para convencer os jovens a agir pelo bem. A ter empatia. A ser solidários. E a, juntos, reconstruir caminhos de união, paz e diálogo.
Allyson quer ignorar um fato grave que acontece em sua gestão. Por maldade ou má-fé, quer fazer de conta que nada aconteceu. De que está tudo bem. De que por pouco não tivemos uma tragédia.
O prefeito colhe o bônus de ser um fenômeno midiático. Que arque com o bônus de ter que contribuir para resolver os problemas da cidade que administra. Com as ferramentas que tiver à disposição. Fingir que o problema não existe é a mais errada das opções.
Não vale a desculpa de que ele não está em Mossoró. Ele sabe do que está acontecendo. E a cada hora posta vídeos, reels, dessa viagem. Tem tempo e talento para um vídeo conclamando os jovens para o bem. De mal, Mossoró já está cheia.
Foto: Imagem de reels postado pelo prefeito Allyson Bezerra às 9h52 desta quinta-feira, 15/5.

O Blog do Barreto iniciou nesta terça-feira, 13/5,uma série de reportagens que promete revelar o submundo da gestão Allyson Bezerra (UB).
Baseada em investigação do Ministério Público e em gravação de denúncia feita por empresário que prestou serviços à gestão, a série começou apresentando suposto pedido de propina do próprio prefeito para liberar pagamento por serviços prestados.
Apesar da importância da reportagem quase nada ninguém da imprensa local a repercutir. O silêncio tem sido total.
Até agora, se calaram quase todos.
Se calou o grande jornalista que fazia dos deslizes de Rosalba grandes investigações. Se calou o doutor que ensina para futuros jornalistas. Se calou o jornalista que é chamado para dar palestra sobre Jornalismo investigativo na universidade. Se calou o blogueiro extremista.
Na esteira dos silêncios providenciais, a coincidência de que nos sites, portais e blogs de todos eles há mídia paga da prefeitura municipal de Mossoró. Ou constaram da planinha de pagamentos do município. Ou os dois.
A maioria preferiu anunciar o aniversário do prefeito Allyson Bezerra, sem, claro, questionar o uso de bens públicos (inclusive a interdição de uma via) para benefício particular do gestor. Como ensina qualquer manual de Jornalismo.
Blog inicia série de reportagens sobre suposto esquema de corrupção na gestão Allyson Bezerra
O Blog do Barreto iniciou na noite desta terça-feira, 13/5, uma série de reportagens sobre um suposto esquema de fraudes em licitações na gestão Allyson Bezerra (UB).
As reportagens estão sendo feitas com base em depoimentos ao Ministério Público, e em conversas gravadas com o empresário que denunciou o esquema. A investigação tramita em segredo de Justiça.
De acordo com o jornalista Bruno Barreto, que publicou áudios em suas redes sociais, várias reportagens serão publicadas ao longo dos próximos dias, a partir de áudios, investigações e documentos.
O jornalista destaca ainda que o prefeito Allyson Bezerra se negou a respondê-lo sobre o material. O secretário de Comunicação da prefeitura de Mossoró, Wilson Fernandes, também não o atendeu. E o advogado do prefeito, Caio Vitor Fernandes, respondeu com uma frase enigmática.