A Justiça Eleitoral do Rio Grande do já deferiu pedidos de registro de candidatura de alguns candidatos a deputado federal. A maioria dos pedidos ainda aguarda manifestação final do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN). Outros, no entanto, ainda devem demorar um pouco mais. São aqueles cuja documentação apresenta problemas. É o caso, por exemplo, de Lawrence Amorim (Solidariedade).

O pedido de registro de candidatura de Lawrence empacou desde que se levantou a suspeita de que ele não teria se desincompatibilizado a tempo do cargo de presidente da Fundação Aldenor Nogueira, órgão da Câmara Municipal responsável, entre outras coisas, pela TV Câmara.

O processo de registro de candidatura de Lawrence teve a última movimentação no dia 24 passado, quando a juíza Erica Tinoco abriu prazo para que Marcos Fábio (Avante) que apresentou pedido de impugnação da candidatura de Lawrence se manifeste a respeito da defesa feita pelos advogados do impugnado.

Entre outras coisas, chama a atenção, alguns dados constantes do pedido de registro de candidatura do vereador mossoroense. Lawrence se elegeu vereador nas últimas eleições que tivemos no Brasil, a de 2020, na qual o eleitorado votou para escolher prefeitos e vereadores. Lawrence, no entanto, informou que não concorreu em eleições anteriores.

Ora, Lawrence não só concorreu nas eleições de 2020, como foi eleito vereador naquele pleito e, por causa disso, chegou à presidência da Câmara Municipal e, por consequência, da Fundação Aldenor Nogueira.

Concorreu também nas eleições de 2018, quando ficou na primeira suplência de deputado federal. Portanto, ele participou ativamente, na condição de candidato, das duas últimas eleições. Misterioso, então, que tenha apresentado à Justiça Eleitoral, informação em contrário.

Veja aqui os dados.

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