O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) nasceu em plena ditadura militar e completou 40 anos em janeiro. Foi fundado por posseiros, pessoas atingidas por barragens, migrantes, meeiros, pequenos agricultores, entre outros importantes atores políticos.
Quarenta anos depois esse movimento é o maior movimento popular da América Latina. Mesmo com tanta justificativa para se fazer uma homenagem, o Legislativo estadual potiguar foi incapaz de aprovar um requerimento da deputada Isolda Dantas (PT) que visava fazer um ato solene para registrar a 4 décadas de lutas desse importante movimento social.
Nessa queda de braço, a deputada Isolda Dantas, mesmo não tendo conseguido aprovar o requerimento que tinha como objetivo fazer a homenagem, sai muito fortalecida e consegue avançar politicamente cada vez mais e construir novos caminhos para as próximas batalhas.

Isolda Dantas é autora do projeto de lei que beneficiou 90 mil famílias agricultoras no Estado do Rio Grande do Norte. A lei estadual 10.536/2019, que cria o Programa Estadual de Compras da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Pecafes). O programa determina que pelo menos 30% das compras governamentais de gêneros alimentícios tenham essa origem. São várias outras iniciativas que faz de Isolda uma referência política dentro do movimento.
Na sua Página do Instagram a deputada afirma que “o gigante MST lidera há mais de 10 anos a maior produção de arroz orgânico da América Latina, conforme o Instituto Riograndense de Arroz (Irga). O trabalho da agricultura familiar e camponesa do RN fornece produtos para 55 escolas do estado. Cerca de 12 assentamentos e 8 acampamentos do MST no RN produzem, anualmente, toneladas de mandioca, batata-doce, macaxeira, banana, abacaxi, grãos como feijão-verde e milho”.
Atualmente, outros parlamentares se relacionam politicamente com o MST, como os deputados federais Mineiro e Natalia Bonavides e o deputado Estadual Francisco do PT. Isolda tende a avançar nessa corrida entre companheiros e parceiros de movimento.

 

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