Desde fevereiro que o Banco do Brasil realiza obras de reforma nas dependências do edifício da Praça Vigário Antônio Joaquim que abriga diversas agências da instituição bancária. Naquele mês, atendendo a um chamado dos funcionários da agência Escritório Exclusivo Mossoró, os diretores do Sindicato dos Bancários de Mossoró Re gião estiveram na agência com o objetivo de apurar a reclamação do barulho ocasionado pelas obras realizadas em ambiente contíguo à supracitada agência, o que estaria inviabilizando o serviço bancário que deveria estar sendo realizado pelos funcionários daquela unidade.
De acordo com o sindicato, os diretores chegaram por volta das 9:30h da manhã e já detectaram barulho insuportável ao bom desempenho do serviço bancário. A partir de então, colheram mais informações com os funcionários presentes e buscaram respostas sobre como os gestores reportaram-se ao setor responsável para a resolução do problema.
Numa reunião rápida com os gestores da PSO e da PSV, os diretores sugeriram a mudança no horário do trabalho decorrente das obras no que foram informados que o intervalo das 10h às 15h deveria ser respeitado com paralisação das atividades da empresa responsável neste período.
Os diretores lá permaneceram para conferirem in loco se o o intervalo estaria sendo respeitado e averiguaram que as obras continuaram, porém, com um nível de ruído bem menor. Os diretores cobraram dos gestores, presencialmente e através de ofício, uma comunicação urgente com a GEPES e a SESUP no sentido de cessar aquela situação, bem como estender em uma hora o intervalo de paralisação das obras (das 10h às 16h), para que o desempenho das atividades bancárias não seja afetado ainda mais pela falta de condição adequada ao trabalho.
Sobre este assunto ainda, conforme preconiza a Norma Brasileira (NBR), em zonas mistas, são permitidos até 65 decibéis (compatíveis com o latido forte de um cachorro) durante o dia e entre 45 e 55 decibéis das 22h às 7h. No caso em tela, mesmo sem o equipamento próprio de medição (decibelímetro), o barulho apresentado está em níveis notoriamente muito mais elevados do que prevê a norma.
Em resposta, a informação da GEPES é que as obras deveriam ser encerradas naquele local específico, de algum modo atendendo à demanda levada pelo Sindicato.
No entanto, as reclamações continuaram a chegar ao Sindicato, e na última segunda-feira, 22/05, os Diretores Daniel Solano, Erick Romão, Sidney Viana e Anchieta Medeiros foram novamente ao prédio e verificaram in loco na agência PSO, uma situação de total desrespeito às normas que regem a questão da segurança e saúde dos trabalhadores.
Ficou constatado que o Banco do Brasil está colocando em risco a integridade dos funcionários e clientes. O banco continua realizando a obra na agência causando risco de acidentes, odores fortes e fumaça, sem os aparelhos de ar condicionado funcionarem, causando desconfortos contínuos por barulhos, gases tóxicos e temperaturas elevadas naquele ambiente de trabalho.
O Sindicato dos Bancários de Mossoró e Região bem que tentou resolver essa situação de forma administrativa com o banco, mas sem sucesso. Diante da “enrolação” da empresa, estamos formalizando denúncia no Ministério Público do Trabalho e fazendo denúncia ao público, que também está sendo prejudicado.