* Márcio Alexandre

 

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade) “torra” lépido e fagueiro, uma montanha de dinheiro. São R$ 150 milhões frutos de empréstimo feito pela ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Como não teve o trabalho sequer de realiizar os atos necessários à obtenção da bufunfa, Allyson gasta na base daquela velha máxima: dinheiro que vem fácil, fácil vai.

Não se conhece uma obra da gestão Allyson. O prefeito se contenta – e ilude uma parte da população com seus arroubos personalistas reproduzidos por uma súcia digital – por meio penduricalhos do cotidiano. Uma reformazinha aqui, uma lâmpada colocada ali, um buraco tapado acolá.
Ao mesmo tempo, contratos milionários são assinados. Aliás, quase tudo é feito por meio de empresas contratadas. Substituir uma lâmpada: contrato com terceirizada. Servir um lanche: contrato milionário com buffet. Que mal se pergunte: onde estão sendo servidos os banquetes contratados por R$ 13 milhões? Decoração natalina: empresa contratada.

Na prática, o que se vê em Allyson é: um contumaz gastador. Pior: sempre transferindo os recursos públicos – a rodo – para a iniciativa privada. Que pelo menos sejam da cidade.
Não satisfeito em gastar R$ 150 milhões ao seu bel-prazer e, principalmente por isso, sem que se tenha o mínimo de transparência com isso, e tendo amarrado (quem sabe com aquelas ligas comuns em agências bancárias) o principal órgão fiscalizador, a Câmara Municipal, o prefeito está pedindo a esse mesmo Legislativo, autorização para novo empréstimo. Uma bagatela de R$ 664 milhões. Dinheiro que menino besta não conta. Com os R$ 150 milhões que já está gastando, são mais de R$ 800 milhões soltos no ar.

Parte da imprensa que criticava (com justiça) o empréstimo feito por Rosalba, parece ter ouvido o canto da sereia e hoje segue surda e muda. Há, agora, apenas uma certeza: o endividamento que a prefeitura terá que suportar por anos, décadas.

Vejam como é emblemático: o pobrezinho que talvez fazia suas prosas pecuniárias em réis e tostões, agora quer empréstimo em dólar.
Não haveria nenhum problema no prefeito ter ascensão sobre conhecimento de moedas, desde que fizesse isso com seu dinheiro. Sem comprometer o futuro de ninguém.
A justificativa do prefeito, apensa ao projeto de lei pedindo a autorização, é um engodo. Uma enrolação. Um vergonhoso embuste.
Com tanto dinheiro nas mãos e com apetite para mais, Allyson se mostra um exímio gastador. Que não seja perdulário. Insistir nessa proposta indecorosa é um primeiro sinal de que não há no engenheiro civil aptidão para gerir a coisa pública.

Lembremos que Mossoró já tem anualmente um orçamento bilionário, com estimativa de receitas próprias e transferências constitucionais obrigatórias.
Allyson se vendeu ao eleitor como um administrador arrojado, um gestor preparado, um planejador capaz. Até agora, tem provado que o que sabe fazer mesmo é gastar nosso dinheiro.
Na justificativa, Allyson gaba-se, segundo ele, de Mossoró ter recuperado a sua capacidade de endividamento. Guardadas as devidas proporções, é como se alguém dissesse: podemos ir a 200 por hora, pois estamos todos com cinto de segurança.
Tentar um novo empréstimo de mais de meio bilhão de reais soa muito mais como uma irresponsabilidade do que com um projeto de gestão.

Allyson,que já é comprovadamente o maior 171 eleitoral de toda a história de Mossoró, caminha para se constituir no maior caô administrativo de todos os tempos.

* Professor e jornalista

 

3 thoughts on “É preciso parar, com urgência, o gastador de Mossoró

  1. Um sujeito desprovido de caráter um mentiroso,bufão que precisa ser contido. Mossoró tem pagado caro por gestões como a de Silveira Júnior e Allyson Bezerra.

  2. Não é novidade! Quem tem o mínimo de entendimento do que é ser gestor, não se deixa enganar. O pior é que tudo que recebeu de mão beijada, com suas mentiras, tenta se passar por bom gestor.

  3. Mossoró não tem sorte com nenhum gestores,eles fazem o que bem quer,sem nenhuma fiscalização.fica muito fácil assim…

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