Ugmar Nogueira
O calendário eleitoral brasileiro para as eleições de 2022 tem, a partir desta quinta-feira, um importante marco: a abertura da janela partidária. Trata-se de uma chance para que os deputados que desejam mudar de partido o façam sem que sofram qualquer penalidade.
No Rio Grande do Norte, quase uma dezena de deputados devem mudar de partido. Os motivos são os mais variados possíveis, mas estão ligados especialmente às condições de sucesso na próxima batalha eleitoral.
Uma das agremiações que devem sofrer o maior impacto será o Partido Liberal (PL). A chegada do presidente Bolsonaro à sigla obriga a que os três deputados estaduais potiguares tenham que buscar novo ninho partidário. George Soares, Kléber Rodrigues e Ubaldo Fernandes, integrantes da base de apoio ao governo Fátima Bezerra (PT/RN) terão que deixar o PL por questões óbvias. Além disso, o PL deverá apoiar um candidato de oposição ao governo ou até mesmo lançar candidato para garantir palanque ao bolsonarismo.
Quem também mudará de partido será a deputada Eudiane Macedo. Filiada ao Republicanos, deverá migrar para um partido da base de sustentação política da governadora Fátima. O provável é que vá para o PSB, assim como poderá acontecer com os parlamentares que estão deixando o PL.
O veterano deputado Vivaldo Costa, hoje no PSD, também buscará se filiar a um partido que apoie o governo Fátima. Outros deputados que mudarão de sigla são: Jacó Jácome (PSD), Albert Dickson (Pros) e Getúlio Rêgo (DEM). Jacó deverá ir para o PSDB, assim como Dickson. Getúlio ficará entre o PSDB e Progressistas.
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