A reconstrução do Brasil é a tarefa prioritária para 2023. Essa é a visão do pré-candidato a deputado federal Fernando Mineiro (PT), que espera levar para a Brasília toda a experiência acumulada em mais 40 anos de militância social e política no Rio Grande do Norte.

Em entrevista nesta segunda-feira (25/4) ao programa Boca da Noite, da rádio 98,7 FM, de Mossoró, Mineiro falou o que pensa sobre o Brasil e também como pode contribuir com o Estado e o país na função de parlamentar federal, cargo que concorre em outubro pela segunda vez consecutiva.

Em 2018, o petista foi o 3º candidato mais votado entre todos os concorrentes, recebeu o diploma de deputado eleito, mas foi impedido de assumir o mandato por força de uma liminar concedida a Beto Rosado (Progressistas) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Questionado se guardava rancor em razão do adversário ter levado a disputa para o tapetão após perder nas urnas, Mineiro destacou que o sentimento é de indignação e ainda maior por ver que, quem ficou com a vaga, é inimigo da sociedade:

“Eu tenho é indignação. Fui eleito, todo mundo sabe, mas num golpe de mão lá em Brasília me impediram de assumir por força de uma liminar. Sou indignado porque quem está lá em Brasília está votando contra o povo”, disse.

Reconstrução – Olhando o cenário de crise com o aumento da pobreza e a volta de milhares de brasileiros ao mapa da fome, após os 13 anos dos governos do PT em que a inclusão social foi uma realidade, Mineiro se disse disposto a ajudar Lula na reconstrução do país:

“Precisamos colocar o Brasil em outro rumo, quero ajudar o Lula em Brasília a reconstruir esse país. Qual a família que não está passando pelo problema do desemprego ? Qual família não está sofrendo com a carestia ? Qual o jovem não está angustiado com falta de perspectiva, de futuro ? Por isso precisamos resgatar esse país para voltar a ser feliz e sorrir de novo”, afirmou.

Educação – A principal bandeira de defesa de seu futuro mandato como deputado federal nesse processo de reconstrução do Brasil já está escolhida. Mineiro quer voltar às origens e se dedicar à defesa da educação:

“Quero ser uma voz do Estado na luta pela Educação, uma voz que defenda questão educacional como a professora Fátima fazia no Congresso. Dialogando com a UERN, com a UFERSA, com os IFs, debatendo a concepção de educação, que é uma questão central e será prioridade na minha caminhada”, contou o petista, que é professor da rede estadual de ensino e foi um dos dirigentes da Associação dos Professores RN, que se transformaria poucos anos depois no atual Sinte/RN.

Luta pela democracia – Ex-vereador de Natal por três mandatos e meio e deputado estadual durante quatro legislaturas, Mineiro vê a luta pela democracia como tema central do Brasil em 2022. Na visão dele, não há como dissociar a democracia com a mudança na vida das pessoas que mais precisam do Estado:

“A luta pela democracia é a luta para mudar a vida das pessoas, esse é o meu trabalho. Um dia me perguntaram se eu comia democracia. Eu respondi: “não, mas sem democracia você não come”. Porque a comida só vem se você luta por ela; as coisas só acontecem se você luta; a educação só vem se você avança. E sem democracia você não tem nada disso”, refletiu.

Rio Grande do Norte melhor – Para poder se lançar à disputa na Câmara dos Deputados, a legislação eleitoral exige que candidatos que concorrerão a cargos públicos se desincompatibilizem da função pelo menos seis meses antes da eleição. Assim,  Mineiro foi obrigado a deixar a secretaria especial de Projetos e Metas de Gestão no Governo Fátima, cargo que ocupou por três anos na coordenação do projeto Governo Cidadão.

Por tudo que fez e viu a administração petista realizar em meio ao caos administrativo financeiro herdado da gestão anterior, ele entende e defende que o Rio Grande do Norte precisa reeleger Fátima Bezerra para tirar do papel o que não pôde ser feito nos primeiros quatro anos.

“O Rio Grande do Norte precisa de um segundo mandato da Fátima porque se já fizemos muita coisa com tanta adversidade podemos fazer muito mais com outra condição. Tenho confiança que o Estado pode funcionar melhor. Fizemos tudo isso num cenário com o presidente contrário, uma torcida contra e com ministros fazendo tudo para atrapalhar. Sou otimista com a situação que teremos pela frente a despeito de todas as dificuldades. Principalmente com a volta do Lula e a continuidade do governo da Fátima”, afirmou.

Em relação à disputa que se desenha hoje entre Fátima e o vice-governador de Robinson Faria, ex-deputado estadual Fábio Dantas (Solidariedade), ele prega o respeito e entende que a prestação de contas é a principal arma do governo petista para derrotar qualquer adversário.

“Devemos respeitar todos os adversários. Não há adversário ruim ou bom. Será uma eleição disputada, acirrada. Da nossa parte, devemos prestar conta das nossas ações. Até porque o Rio Grande do Norte é bem melhor hoje do que quando o recebemos em dezembro de 2018”, afirmou.

 

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