Em reunião realizada terça-feira (24/6), o Comando de Policiamento Regional I (CPR I), com sede em Mossoró, fez uma avaliação das forças de segurança durante o Mossoró Cidade Junina, sob a coordenação do Coronel Maximiliano. O planejamento envolveu a distribuição de efetivos do 2º e 12º Batalhões da Polícia Militar, com base no porte e na expectativa de público dos eventos.
“A Polícia Militar colocou mais de 600 policiais no primeiro dia de evento. Contabilizamos um nível de ocorrência bem menos do que no ano passado. Só para se ter uma ideia, a questão de furto de celulares, que no ano passado causou grande repercussão, teve uma queda de quase 60% no número de ocorrências. Ao longo dos eventos, na Estação das Artes, não registramos ocorrências de grande vulto, apenas pequenos delitos que, em um evento da magnitude do Mossoró Cidade Junina, que vem crescendo todos os anos e esse ano, consideramos que está sendo tranquilo”. Avalia o Coronel, que ressaltou ainda a importância da integração de todas as forças de segurança e o apoio do Governo do Estado.
“Estamos alinhados com a força de segurança em nível municipal, estadual e federal, onde tivemos uma reunião de avaliação dos eventos passados, para traçarmos esses eventos que vão ocorrer e se encerrar no sábado com o Boca da Noite. Toda a estrutura dos órgãos de segurança estadual foi colocada à disposição. O Governo do Estado disponibilizou todas as diárias operacionais, para tantos os policiais militares, policiais civis e bombeiro militar. Para os eventos aqui do Polo Estação das Artes, nós estamos com 450 policiais militares, com destaque para as ações do policiamento especializado, com a equipe do BOPE, do BP-CHOQUE, Operação Lei Seca, que vêm desempenhando um papel muito importante, onde várias pessoas que estavam conduzindo o veículo fazendo uso do álcool foram detectadas e foram tomadas providências cabíveis. Bem como também o policiamento especializado da Patrulha Maria da Penha, com a campanha ‘Não é Não’ em todas as entradas do evento, conscientizando a população, bem como também trazendo informações para as pessoas vítimas de violência de doméstica”.
O tenente Quitino, comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Mossoró também avaliou a participação do efetivo até este momento, quando o evento entra em sua última semana com grande presença de público, estimado em mais de um milhão de pessoas.
“A maioria das ocorrências que nós atendemos são aquelas relacionadas à pessoas já passando mal, seja por conta da multidão, do calor, também por conta do efeito do álcool envolvido. Então geralmente essa questão da ingestão de bebida alcoólica, o pessoal não se alimenta direito, não se hidrata direito e aí quando soma com a bebida alcoólica, com a multidão, muitas pessoas acabam passando mal. Este tem sido o grande volume de atendimentos que a gente tem nessa área. Em relação à quantidade de ocorrências, ela segue mais ou menos o mesmo patamar do último ano”, destacou.
Avaliação
O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta sexta-feira, 13/6, as regras do Concurso Nacional Docente, além do cronograma do certame.
O concurso seguirá algumas etapas. A primeira delas é a adesão pelos sistemas de ensino. Governos estaduais e prefeituras tem até o dia 15 deste mês para aderirem à proposta. Depois, terão até o dia 25/6 para cadastrarem seus editais de seleção.
Já para os futuros candidatos, no dia 30 de junho abre o prazo para pedido de isenção de inscrições.
Informações gerais
Como será a prova?
A avaliação do CNU Professores será aplicada pelo Inep e seguirá a mesma matriz de referência do Enade voltada às licenciaturas.
A PND será 100% teórica, incluindo:
Fundamentos pedagógicos;
Didática;
Avaliação e planejamento;
Temas contemporâneos e transversais
Além disso, serão realizadas na mesma prevista para o Enade das
Licenciaturas, uma vez que compartilham os mesmos instrumentos de avaliação.
O que é PND?
PND significa a Prova Nacional Docente que avalia competências de professores.
Quem participa e como será a inscrição?
A portaria detalhou que poderão participar da PND dois grupos principais: estudantes no último ano de cursos de licenciatura e profissionais já formados.
As inscrições serão feitas no sistema PND, onde o participante deve indicar a área de avaliação, o munícipio da prova e o tipo de atendimento especializado, se necessário.
Concluintes do Enade das licenciaturas podem confirmar sua participação escolher a área da PND no mesmo sistema.
Além disso, participantes gerais da PND deverão pagar uma taxa de inscrição, com valor definido anualmente pelo Inep. A isenção é concedida a concluintes do Enade, inscritos no CadÚnico por baixa renda ou doadores de medula óssea, mediante comprovação.
Os resultados obtidos no CNU Professores terão validade de até três anos e poderão ser utilizados em processos que adotem a Politica Nacional de Docência (PND).
Cada docente receberá um boletim individual, contendo sua nota e o nível de desempenho, o que permite uma análise detalhada do resultado.
Veja abaixo o cronograma completo:
Isenção da taxa: de 14/6 a 4/7
Resultado da isenção: 7/7
Resultado do recurso de isenção: 14/7
Inscrição: 14 a 25/7
Aplicação da prova: 26/10
Divulgação do gabarito: 11/11
Divulgação do resultado final: 10/12
RN inicia 2ª edição do SIMAIS Alfa para avaliar alfabetização de 28 mil estudantes da rede pública
Entre os dias 4 e 8 de novembro, o Rio Grande do Norte realiza a 2ª edição do Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação Institucional da Rede Estadual de Ensino (SIMAIS), com o módulo voltado à alfabetização dos estudantes do 2º ano. Denominado SIMAIS Alfa, este processo avaliativo ocorre em colaboração entre o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer (SEEC), e as redes municipais de ensino, por meio da parceria com a União dos Dirigentes Municipais de Ensino (Undime-RN), envolvendo 903 instituições de ensino, como escolas estaduais e municipais, e 28.949 estudantes.
Instituído pela Portaria-SEI nº 4488, de 24 de setembro de 2024, o SIMAIS Alfa tem como propósito fornecer informações valiosas para o planejamento escolar e para a recomposição das aprendizagens, contribuindo para fortalecer a alfabetização na rede pública.
A avaliação censitária é aplicada em larga escala e tem como objetivo diagnosticar o nível de aprendizagem dos estudantes, em especial nas habilidades fundamentais do currículo escolar. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, esta iniciativa permite monitorar o desenvolvimento do currículo potiguar nas escolas, ao mesmo tempo que destaca habilidades que precisam de maior atenção dos professores.
“O SIMAIS Alfa representa uma ferramenta essencial para identificar, com precisão, quais aspectos da alfabetização demandam atenção”, afirma a professora Socorro Batista, secretária de Educação do Rio Grande do Norte. Ela acrescenta que “a iniciativa visa garantir o direito à aprendizagem e reduzir as desigualdades educacionais em nosso estado, ao alinhar as ações pedagógicas com o desempenho dos estudantes”.
A logística do SIMAIS Alfa inclui capacitação prévia dos profissionais envolvidos, que recebem materiais de apoio como manuais, tutoriais e suporte técnico da equipe do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). De acordo com o coordenador de Avaliação Educacional da SEEC, Afonso Gomes, “a preparação dos educadores e a estrutura fornecida às escolas são cruciais para o sucesso do SIMAIS Alfa. Nossa equipe tem como missão fornecer todo o suporte necessário para que o processo de avaliação seja fluido e produtivo, permitindo um diagnóstico preciso do aprendizado dos estudantes”.
Os resultados das avaliações, calculados pelo CAEd/UFJF, estarão disponíveis na Plataforma de Avaliação SIMAIS, uma ferramenta acessível pela internet, onde educadores poderão visualizar o desempenho dos alunos por componente curricular e ano escolar. Além disso, a plataforma oferece conteúdo complementar como textos, vídeos e podcasts, permitindo aos professores interpretar os resultados e planejar estratégias pedagógicas para melhorar o desempenho dos estudantes.
Essa avaliação diagnóstica também traz um diferencial ao incluir resoluções comentadas e orientações pedagógicas específicas, que ajudam os professores a entender as áreas de maior dificuldade e as habilidades adquiridas pelos alunos. “Nossa intenção com o SIMAIS é proporcionar uma base sólida para a tomada de decisões na educação pública, tanto a nível estadual quanto municipal. Dessa forma, garantimos que o ensino seja cada vez mais eficaz e inclusivo”, finaliza a secretária Socorro Batista.
O SIMAIS Alfa reforça a importância de uma alfabetização completa e inclusiva, alinhando as práticas pedagógicas às necessidades reais dos estudantes. Essa iniciativa contribui para uma educação pública de qualidade, que se adapta e responde aos desafios presentes nas salas de aula potiguares.
A pesquisa Seta/Blog do BG mostra o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) em situação bastante confortável na disputa pela reeleição. O levantamento, no entanto, não trouxe apenas notícias boas para o gestor mossoroense.
A boa avaliação da gestão Allyson Bezerra está em queda e preocupa o Palácio da Resistência. De acordo com os números divulgados hoje, o trabalho do prefeito tem 69% de aprovação dos mosoroenses, patamar elevado, reconheça-se. Ocorre que esse índice era de 85,63% em maio. Ou seja, a nova pesquisa mostra uma queda de 16,63% num intervalo de menos de 2 meses.
O resultado reflete, entre outras coisas, os inúmeros casos de suspeitas de irregularidades na gestão. Esses fatos deverão vir à tona cada vez. Além disso, durante a campanha, deverão ser concluídos os processos investigatórios das irregularidades denunciadas na Justiça e no Ministério Público.
Os escândalos parecem que vão minar a credibilidade da gestão Allyson Bezerra.
* Márcio Alexandre
O prefeito de Mossoró vive hoje, segundo a mais recente pesquisa eleitoral, uma confortável situação na sua caminhada pela reeleição. A surpresa seria se o levantamento feito pela FM 93.7 apontasse algo diferente. Os números de ontem representam o cenário de sempre. Vejamos alguns pontos.
A primeira questão é que o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) está em campanha desde 1º de janeiro de 2021, quando sentou pela primeira vez na cadeira mais confortável do Palácio da Resistência. Essa constatação não é fruto apenas da garantia que a legislação lhe dá de tentar um segundo mandato consecutivo. Não é sobre isso. Allyson se comporta como candidato desde as primeiras horas em que assumiu o comando da municipalidade.
Essa postura se revela nos ataques a adversários, no desenhar cenário de caos ao convocar ao falar sobre a situação da prefeitura na primeira vez; ao omitir a contribuição dos parlamentares que ajudam (Isolda, Styvenson e, pasmem, até Rogério Marinho) e ajudaram (Beto Rosado) Mossoró; ao controlar a imensa maioria da mídia mossoroense, ao aparelhar os órgãos de controle (vejam como estão os Conselhos Municipais de Educação e de Cultura, por exemplo). O conselho de Saúde, depois que reprovou as contas da gestão, passou a sofrer com o rolo compressor da gestão, que invisibiliza quem não a aprova e ameaça quem a denuncia.
Allyson também está em permanente campanha ao se fazer onipresente nas redes sociais (uso de espaço que lhe permitiu superar o favoritismo da ex-prefeita Rosalba Ciarlini) e também nas espetaculosas solenidades de lançamento de obras que não saem do papel.
Aliás, no quesito obras, há uma leniente e absurda omissão da Câmara Municipal e do Ministério Público. Allyson faz lançamento quase diário de alguma construção. Deixou quase todas elas para anunciar em 2024, por coincidência ano de eleição. São anúncios para ludibriar. A Escola do Liberdade, por exemplo, segue sem que seja colocada uma única pá de cal. Que sequer usam mais.
Evidente abuso de poder político e econômico. A Câmara finge que não vê. Talvez porque 14 vereadores estão no partido do prefeito. Não foram eleitos para o povo, mas para servir à gestão. A troco que de quê? Que venham a público justificar. Ou o Ministério Público descubra as condições os motivos e os argumentos. Não faltam pistas.
Essas são algumas razões que explicam a situação confortável em que o prefeito se encontra: a presença constante de Allyson em eventos e nas redes sociais (sempre com discurso eleitoreiro), a falsa sensação de que Mossoró é um canteiro de obras, a omissão da Câmara e das entidades de fiscalização para conter os excessos e investigar as ilegalidades. Some-se a isso, o fato de órgãos públicos, como a Ouvidoria Municipal, serem usados como forma de catapultar a imagem do prefeito. E quem denuncia qualquer exagero tenta ser silenciado.
A situação de aparências tem sido decisiva para a boa avaliação da gestão municipal. Tem valido mais a placa da reforma do PAM do Bom Jardim do que a criminosa recusa do prefeito em colocar o tomógrafo para funcionar. Tem mais força na mídia um aparelho de ar-condicionado instalado numa escola do que a iminência de uma tragédia nessas mesmas escolas pela instalação não planejada e, portanto, cercada de riscos. Ecoa com mais forças nas redes sociais a patacoada do prefeito em caminhada até a Câmara com um projeto de lei draconiano do que a verdadeira função dele: a retirada de direitos dos servidores. Vale mais uma foto do prefeito em busca de votos numa escola do que a situação perigosa em que se encontram os abrigos para jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
A falta de transparência, marca registrada da gestão, aparece em denúncias recorrentes, como suspeita de fraude no corredor cultural, em processos de seleção, como o da saúde, e no rumuroso caso da licitação ganha pela São Tomé Distribuidora.
Os que são pagos para defender a gestão e o prefeito ou para fingir imparcialidade, creditam o bom desempenho de Allyson na sondagem ao fato de a oposição não ter ainda um candidato. Ora, o prefeito é candidato pelas razões que estão expostas.
Para a definição dos que podem enfrentá-lo, há uma série de nuances que precisam ser analisadas. Não é fácil construir uma pré-candidatura para disputar com uma máquina que trabalha todos os dias para garantir a reeleição do prefeito.
Quem cobra uma candidatura de oposição não considera, por exemplo, que até o prefeito, no céu de brigadeiro em que se encontra, não arrisca anunciar quem é seu candidato a vice, embora ele já tenha decidido quem será.
- Professor e jornalista
O primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terminou e, para quem fez o exame, agora o plano é descansar e se preparar para as provas do próximo domingo (12/11). Segundo estudantes, a prova foi cansativa, com menos gráficos e tirinhas e mais texto do que edições anteriores. Professores classificaram como médio o nível de dificuldade desta edição.
Quando Cintia Oliveira, 45 anos, deixou o local de prova, a filha, Maria Eduarda Oliveira, 24 anos, já estava no portão esperando por ela. “Em 2017, foi ela que veio me buscar e agora eu vim com ela”, diz a filha, que com a nota do Enem entrou no curso de conservação e restauração na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A mãe, que é costureira, quer usar a nota do Enem para entrar no curso superior. Ela ainda está decidindo o curso, mas pretende entrar na área de logística.
“Não estava difícil não, só não me preparei tanto quanto gostaria”, diz Oliveira. “Não tive muito preparo, chego do trabalho tarde, não estou fazendo cursinho, busco o conteúdo na internet, então, estudar em casa é mais difícil. Achei que tinham muitas questões voltadas para mulheres, preconceito, questões indígenas. Achei bem interessante”, complementa. Oliveira agora prepara-se para o segundo dia de exame e espera ir com a filha também para a faculdade.
Neste domingo (5/11), os candidatos resolveram questões de linguagens e ciências humanas, além da redação. No próximo domingo (12), as provas serão de ciências da natureza e matemática. Ao todo, são 180 questões, sendo 45 de cada área do conhecimento.
Gabrielle Gomes, 20 anos, que pretende cursar publicidade, audiovisual ou fisioterapia, fez a prova do Enem pela segunda vez. “Confesso que estou tranquila, estava bem nervosa, mas agora estou mais tranquila. Agora é esperar a segunda fase, se Deus quiser, vai dar tudo certo”. A estudante diz que não conseguiu estudar muito, mas não achou a prova muito difícil. “Estou aqui pela segunda vez, mas ainda vejo como teste, para ano que vem melhorar mais e fazer o curso que quero”.
Carks Suarez, 20 anos, conta que foi surpreendido pelo tema da redação do Enem: Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. “Fui pego de surpresa. Decidi não fazer porque não compreendi muito. Acho que faltou da minha parte conteúdo explicativo do que era para fazer. Acho que não compreendi direito o que eu tinha que explicar”, diz.
Não tirar a nota zero na redação é pré-requisito para participar de programas federais de vagas e bolsas no ensino superior. Suarez diz que sabe que isso o prejudicará. Mesmo assim, ele vai fazer o segundo dia de prova, para testar os conhecimentos. “Eu sou bom em números e questões de química, acho que me darei melhor. Hoje vou descansar bastante, comer um pouco e me preparar para mais”, diz.
Pedro Henrique Cabral, 17 anos, também pretende descansar. Este foi o primeiro Enem que fez. Ele termina este ano o ensino médio. “Foi cansativo, mas não é muito difícil. Achei a prova tranquila, mas acho que vencem você na base do cansaço. Teve cinco questões que não consegui fazer por cansaço”, conta.
Nível médio – Na avaliação do professor e autor do Colégio e Sistema pH Diogo D’Ippolito, a prova deste domingo teve nível de dificuldade médio para fácil, além disso, segundo ele, muitos conteúdos trabalhados ao longo do ensino médio ficaram de fora da avaliação. “Considero com abrangência média com relação aos temas do ensino médio, não passou por todos os temas trabalhados no ensino médio, o que já era de se esperar. Isso, entretanto, não invalida a relevância das questões, com temáticas socialmente importantes como racismo e questões de gênero”, diz.
Segundo ele, as questões estavam bem trabalhadas e desafiavam os estudantes a associarem o conteúdo à vida real, ao cotidiano e a pensarem isso de forma crítica. De acordo com o professor, a prova contou com menos imagens do que edições anteriores do Enem.
O diretor do Curso Anglo, Sérgio Paganim, concorda com D’Ippolito. “É uma prova com muito texto. Houve poucos gráficos, tirinhas, imagens, campanhas publicitárias, o que já foi uma tônica do Enem. A gente tem, na verdade, fundamentalmente, uma prova com uma quantidade muito grande de textos, de diversos gêneros textuais, mas textos verbais, escritos, o que leva à exaustão”, diz.
A presença dos textos, no entanto, faz com que o Enem seja menos conteudista. “Claro que cobra alguns conteúdos, mas a leitura dos textos é fundamental para estabelecer a relação entre a atualidade, entre os problemas sociais e entre os conhecimentos específicos das disciplinas abordadas”.
O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A nota também pode ser usada para ingresso em universidades no exterior. (Agência Brasil)

A rede estadual de educação do RN inicia um importante momento de avaliação. A partir de hoje (23), cerca de 50 mil estudantes participarão da aplicação das provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) 2023. O SAEB é uma avaliação de larga escala realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que visa aferir o nível de conhecimento dos alunos brasileiros em diferentes etapas da educação básica.
O SAEB avalia diversas áreas do conhecimento, incluindo matemática, língua portuguesa, ciências da natureza e ciências humanas. Além disso, a avaliação também mede fatores socioeconômicos e demográficos que podem influenciar o desempenho dos alunos. Esse panorama abrangente é crucial para identificar lacunas na educação e implementar políticas eficazes para reduzi-las. As provas irão até o dia 10 de novembro.
“A importância do SAEB vai além de uma simples avaliação de desempenho. Esta avaliação fornece dados valiosos que permitirão entender melhor o cenário educacional do nosso Estado, identificar desafios e oportunidades de aprimoramento, e tomar decisões embasadas para melhorar a qualidade da educação”, afirma a secretária de Educação do RN, professora Socorro Batista.
O SAEB é aplicado em diferentes etapas da educação básica, incluindo o 5º ano do Ensino Fundamental, o 9º ano do Ensino Fundamental e a 3ª série do Ensino Médio. Isso permite uma avaliação completa do progresso dos alunos ao longo de sua jornada educacional, desde a infância até o ensino médio.
Além disso, o SAEB é uma ferramenta vital para promover a equidade na educação. Através da análise dos resultados, é possível identificar desigualdades educacionais entre diferentes grupos de estudantes, regiões e escolas, possibilitando a implementação de políticas específicas para abordar essas disparidades e garantir que todos os alunos tenham igualdade de oportunidades.
Prêmio Incentivo SAEB 2023
Com o objetivo incentivar as escolas da rede estadual de ensino a promoverem uma maior participação dos estudantes nas provas do SAEB, o Governo do Estado criou o Prêmio Incentivo SAEB 2023.
A meta estabelecida pelo INEP, é a participação de 80% dos alunos aptos a participarem do SAEB. O prêmio será concedido às escolas da rede estadual que alcançarem a meta de participação de estudantes nas provas SAEB 2023, estabelecida em 80% das matrículas. As escolas que atingirem essa meta receberão o selo de resultado na aplicação das provas do SAEB 2023, que garantirá um acréscimo de 15% no valor de cada parcela do PAGUE ordinário, referente ao ano de 2024, um investimento de R$ 1,6 milhão.
A avaliação para a concessão do prêmio será baseada em registros e evidências verificadas nos relatórios de acompanhamento às unidades escolares por parte das equipes das Diretorias Regionais de Educação e da Subcoordenadoria de Avaliação, durante o processo de realização das Provas do SAEB/2023.
O prefeito Allyson Bezerra tem, ainda, uma sólida avaliação positiva. Claro que não é aquela divulgada pelos institutos de pesquisa com os quais o prefeito tem íntima relação. Mas são percentuais consideráveis. E obviamente que não é pela qualidade da gestão, mas pela capacidade do prefeito de controlar a narrativa sobre a gestão.
Apesar de todo o malabarismo midiático de Allyson, parte da população tem se dado conta do que é, na verdade, o modo Allyson de governar. E isso tem começado a produzir resultados – negativos – na avaliação da gestão. Listamos a seguir 15 dos muitos fatos que explicam a queda na avaliação positiva da gestão:
1. Causa animal – Essa pauta é uma nas quais a gestão Allyson Bezerra patina feio. A situação é tão grave que nem o discurso midiático palaciano consegue impedir que as pessoas saibam de verdade que não há qualquer ação do governo Allyson nessa área. Para completar, o prefeito se nega a usar as verbas que o município tem para investir no setor. A não utilização dos recursos da emenda da deputada estadual Isolda Dantas (PT) foi um tremendo tiro no pé. Apesar disso, o prefeito segue enrolando e não compra o castramóvel, destino que deveria ter sido dado ao dinheiro. Aliás, o Ministério Público quer saber o que a gestão fez com mais de R$ 400 mil reais que deveriam ter sido investidos nesse setor.
2. Inclusão – A inclusão também não recebe a atenção devida da gestão Allyson Bezerra. Políticas públicas para o setor vão muito além de criar espaços para que cadeirantes possam assistir a shows. A situação já foi mais grave, é verdade, o que forçou o prefeito a atrair para seu grupo político o ex-vereador Petras Vinícius, que tem trabalho reconhecido na área. O reforço, no entanto, ainda não deu o resultado esperado. Muito mais por conta do descaso anterior da própria gestão.
3. Saúde – A gestão Allyson finge que não vê que o povo percebe o descaso na área. Para se ter uma ideia do caos no setor, basta citar o caso de uma paciente que tentava uma consulta especializada e o município somente ligou para a família quase dois anos depois de a solicitação ter sido feita. Pra piorar o caso, a paciente tinha morrido 10 meses antes. Também há reclamação de falta de profissionais, medicamentos e insumos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Unidades de Pronto Atendimentos (UPA).
4. Obras inacabadas – Se existe uma coisa que atormenta a população e rouba-lhe a paciência é a demora na conclusão de obras. Na Mossoró de Allyson Bezerra, obras inacabadas são o que não faltam. Os casos do Vuco-vuco e das Escolas Ronald Pinheiro e Duarte Filho são três exemplos que todo mossoroense cita quando se fala no assunto. Há ainda o famoso caso das Escolas José Benjamim e Maurício Fernandes. No Ronald, no Maurício Fernandes e no José Benjamim, a população realizou protestos por conta da demora.
5. Servidor público – A gestão Allyson Bezerra é, declaradamente, autoritária, perseguidora e centralizadora. E isso traz prejuízos diretos para toda a população, principalmente para o servidor público efetivo, eleito pelo gestor como verdadeiro inimigo. Não sem razão, Allyson se nega a fazer concurso público: para encher a prefeitura (como vem fazendo) com funcionários celetistas, cujo contrato de trabalho precarizado os obriga a se submeter aos caprichos do prefeito. O Projeto de Lei 17, conhecido PL da Maldade, foi aprovado pela bancada governista na Câmara Municipal e seus efeitos tem sido nefastos para os trabalhadores.
6. Falta de transparência – Se for pedido a qualquer mossoroense para dizer qual a principal marca negativa da gestão Allyson Bezerra, nove de dez entrevistados citarão a falta de transparência. Desde que a gestão “deu fim” a quase R$ 500 mil de um aditivo para uma obra já concluída que os mossoroenses tem olhado para a gestão com desconfiança. Antes, a cidade recorda, a gestão já tinha “torrado” R$ 24 milhões num contrato inexplicado com a Sama. Para piorar, quase todos os dias surgem novos casos: contratação de buffet por R$ 12 milhões, o contrato de R$ 2,4 milhões com um de advocacia e gastar mais de R$ 20 milhões com uma terceirizada para realizar serviços de limpeza estão entre os casos mais escabrosos.
7. Questão da neuropediatria – A enrolação da gestão Allyson Bezerra para disponibilizar neuropediatras para crianças mossoroenses só não é maior do que o sofrimento das famílias desses inocentes. Até mesmo o compromisso firmado com o Ministério Público para realizar um mutirão de consultas neuropediátricas nunca foi cumprido pela gestão.
8. Desrespeito à institucionalidade – O não cumprimento do acordo citado no item anterior é apenas um dos exemplos de como a gestão Allyson Bezerra não respeita a institucionalidade. Com o MP, a gestão também se comprometeu a realizar concurso público e não cumpriu até agora. Também nesse aspecto do desrespeito à institucionalidade está o caso das emendas que parlamentares enviaram para Mossoró, casos da já citada deputada Isolda Dantas, do ex-deputado federal Beto Rosado (PP) e do senador Styvenson Valentim (Podemos), que enviaram recursos para a cidade, e o prefeito sequer cita a origem do dinheiro, não o utiliza e quando o utiliza não presta contas e/ou não dá o devido crédito a quem se empenhou em mandar verba para a cidade.
9. Políticas para população de rua – A morte de um bebê de 9 meses por inanição (fome, para ser mais claro) numa cidade com orçamento bilionário é de corar de vergonha qualquer gestor. Assim só não acontece se o responsável pela cidade não tiver humanidade ou compromisso social. Em Mossoró, a morte foi registrada ao mesmo tempo em que o Ministério Público Federal (MPF) instaurou investigação para apurar possível devolução de recursos federais não utilizados pela prefeitura de Mossoró. O dinheiro deveria ter sido utilizado para a promoção de políticas públicas para a população em situação de vulnerabilidade. Para que, por exemplo, crianças não morram por falta de alimentos.
10. Farsa do Mossoró Cidade Educação – Esse projeto já é visto por grande parte da população como a maior farsa da história da cidade. Todos os dias pipocam denúncias de que as escolas não estão recebendo os prometidos equipamentos. E quando recebem não são instalados. Quando são instalados não são ligados. E quando são ligados causam problemas na rede elétrica. A Mossoró Cidade Educação não valoriza professor, não disponibiliza ônibus para alunos da zona rural, e fecha escolas para impedir que professores deem aulas.
11. Não liberação de emendas impositivas – É difícil encontrar um adjetivo que não seja maldade para classificar a retenção de verbas de emendas pelo prefeito Allyson Bezerra. Não importa quem saia prejudicado: o gestor não libera nem as emendas impositivas dos vereadores da oposição. Dessa forma, tem sido prejudicadas pessoas e instituições, como a Associação dos Surdos de Mossoró e outras entidades que trabalham com a inclusão. Até agora não há notícia sobre a utilização de emenda de R$ 100 mil reais para execução de atividades para atender a população de rua. Mesmo que morra gente de fome, o prefeito não tem demonstrado sensibilidade para realizar essa ação. Talvez porque a autoria da emenda seja da vereadora Marleide Cunha (PT).
13. Precarização do serviço público – Retirada de direitos dos servidores públicos, terceirização desenfreada e excesso de cargos comissionados são alguns dos fatos que tem contribuído para precarizar o serviço público em Mossoró. Em busca de voto, cada vez mais o prefeito Allyson tem inchado a prefeitura com ocupantes de cargos em situação de subalternidade.
14. Obras de qualidade duvidosa na zona rural – A zona rural deu ao então candidato Allyson Bezerra uma expressiva votação. A promessa de contribuir com serviço ficou no vácuo. Na zona rural, médicos atendem em espaços improvisados, Unidades Básicas de Saúde (onde existe) não tem um comprimido para dor de cabeça, alunos estão sem aulas por falta de ônibus e as obras realizadas são de qualidade duvidosa. Em Mulunguzinho, uma obra numa passagem molhada rompeu. Em Melancias, o aterro feito numa estrada cedeu e o ônibus que transportava estudantes quase caiu dentro de um açude.
15. Autoritarismo – Autoritarismo é uma marca registrada da gestão. No dia 30 de agosto, o prefeito mandou fechar as escolas para impedir que professores pudessem trabalhar. O gestor queria passar para a população a impressão de que a cidade parou por conta da queda na arrecadação de receitas. Ópera bufa. A propalada redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) não existiu. O que ficou comprovado no episódio foi o quanto o gestor é autoritário, pois quis obrigar os servidores a parar diante da instituição de um ponto facultativo.
16. Falta de transparência – Prestar contas, de fato, dos recursos da prefeitura e daqueles que são enviados à cidade por meio de emendas, é algo que a gestão Allyson Bezerra se nega a fazer a todo tempo. Desde o “sumiço” dos R$ 500 mil da praça, até a recente operação para impedir que o secretário Erisson Natércio (Desenvolvimento Social e Juventude) comparecesse à Câmara Municipal para explicar a suposta não utilização de recursos federais, que a gestão Allyson Bezerra não se digna a dar qualquer explicação à sociedade mossoroense sobre o que está sendo feito com o dinheiro dela.
Esses são alguns dos fatos que ocorrem cotidianamente em Mossoró e que aos poucos tem chegado ao conhecimento da população. Mesmo que o prefeito esteja onipresentemente nas redes sociais querendo mostrar o contrário, muita gente já tem se dado conta de como é a Mossoró real. O resultado disso é a diminuição nos índices de aprovação da gestão.
É bem verdade que na questão da popularidade, o prefeito Allyson Bezerra ainda tem muita “gordura para queimar”. O sinal de alerta, no entanto, está ligado. É preciso cuidado para que as chamas da fogueira da vaidade não atinjam o óleo da frigideira porque será ainda mais difícil debelar as chamas. Allyson sabe que avaliação, quando começar a descer a ladeira, inevitavelmente leva ao chão.


A deputada estadual Isolda Dantas (PT) se manifestou em suas redes sociais sobre a situação da educação de Mossoró. Além de cerca de 8 mil alunos estarem sem aula por conta da greve dos professores, o Ministério Público está pedindo a condenação da prefeitura por supostamente ter deixado sem vagas alunos em situação de vulnerabilidade social.
“É com muita preocupação e indignação que acompanho a situação da educação em Mossoró, onde é preciso uma denúncia e pedido de indenização do Ministério Público para que a prefeitura corrija a gravidade de deixar crianças em vulnerabilidade social sem escola”, argumentou a parlamentar.
Segundo Isolda, parte do problema se deve à falta de zelo da gestão municipal pra garantir que essas crianças tenham acesso à educação.
“As matrículas online e o não zelo da gestão em solucionar a falta de vagas nas escolas próximas das moradias das crianças mais necessitadas causam um prejuízo sem tamanho”, ressaltou.
Isolda lembrou que o promotor responsável pelo caso “rgumentou que em 2022 buscou, diversas vezes, diálogo com a prefeitura. Mas não teve respostas”.
Ainda de acordo com Isolda,
a falta de diálogo é um traço da atual gestão, que também não dialoga com os professores em greve pelo piso.
“O descaso com o direito à educação das nossas crianças é cruel e inadmissível. Para além da propaganda: Precisamos de uma Mossoró sem evasão escolar, sem discriminação e com professores valorizados”, acrescentou.
Isolda finalizou seu posicionamento se solidarizando com professores, pais e alunos.
“Enquanto professora, cidadã e deputada me solidarizo com quem teve seu direito à educação negado, bem como com os professores em greve, e reafirmo toda minha disposição para que a educação seja real prioridade e ajude a mudar pra melhor a vida dos mossoroenses e potiguares”, finalizou.
“Precisamos colocar o Brasil em outro rumo, quero ajudar o Lula em Brasília a reconstruir esse país”, diz Mineiro a Rádio Cidadania
A reconstrução do Brasil é a tarefa prioritária para 2023. Essa é a visão do pré-candidato a deputado federal Fernando Mineiro (PT), que espera levar para a Brasília toda a experiência acumulada em mais 40 anos de militância social e política no Rio Grande do Norte.
Em entrevista nesta segunda-feira (25/4) ao programa Boca da Noite, da rádio 98,7 FM, de Mossoró, Mineiro falou o que pensa sobre o Brasil e também como pode contribuir com o Estado e o país na função de parlamentar federal, cargo que concorre em outubro pela segunda vez consecutiva.
Em 2018, o petista foi o 3º candidato mais votado entre todos os concorrentes, recebeu o diploma de deputado eleito, mas foi impedido de assumir o mandato por força de uma liminar concedida a Beto Rosado (Progressistas) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Questionado se guardava rancor em razão do adversário ter levado a disputa para o tapetão após perder nas urnas, Mineiro destacou que o sentimento é de indignação e ainda maior por ver que, quem ficou com a vaga, é inimigo da sociedade:
“Eu tenho é indignação. Fui eleito, todo mundo sabe, mas num golpe de mão lá em Brasília me impediram de assumir por força de uma liminar. Sou indignado porque quem está lá em Brasília está votando contra o povo”, disse.
Reconstrução – Olhando o cenário de crise com o aumento da pobreza e a volta de milhares de brasileiros ao mapa da fome, após os 13 anos dos governos do PT em que a inclusão social foi uma realidade, Mineiro se disse disposto a ajudar Lula na reconstrução do país:
“Precisamos colocar o Brasil em outro rumo, quero ajudar o Lula em Brasília a reconstruir esse país. Qual a família que não está passando pelo problema do desemprego ? Qual família não está sofrendo com a carestia ? Qual o jovem não está angustiado com falta de perspectiva, de futuro ? Por isso precisamos resgatar esse país para voltar a ser feliz e sorrir de novo”, afirmou.
Educação – A principal bandeira de defesa de seu futuro mandato como deputado federal nesse processo de reconstrução do Brasil já está escolhida. Mineiro quer voltar às origens e se dedicar à defesa da educação:
“Quero ser uma voz do Estado na luta pela Educação, uma voz que defenda questão educacional como a professora Fátima fazia no Congresso. Dialogando com a UERN, com a UFERSA, com os IFs, debatendo a concepção de educação, que é uma questão central e será prioridade na minha caminhada”, contou o petista, que é professor da rede estadual de ensino e foi um dos dirigentes da Associação dos Professores RN, que se transformaria poucos anos depois no atual Sinte/RN.
Luta pela democracia – Ex-vereador de Natal por três mandatos e meio e deputado estadual durante quatro legislaturas, Mineiro vê a luta pela democracia como tema central do Brasil em 2022. Na visão dele, não há como dissociar a democracia com a mudança na vida das pessoas que mais precisam do Estado:
“A luta pela democracia é a luta para mudar a vida das pessoas, esse é o meu trabalho. Um dia me perguntaram se eu comia democracia. Eu respondi: “não, mas sem democracia você não come”. Porque a comida só vem se você luta por ela; as coisas só acontecem se você luta; a educação só vem se você avança. E sem democracia você não tem nada disso”, refletiu.
Rio Grande do Norte melhor – Para poder se lançar à disputa na Câmara dos Deputados, a legislação eleitoral exige que candidatos que concorrerão a cargos públicos se desincompatibilizem da função pelo menos seis meses antes da eleição. Assim, Mineiro foi obrigado a deixar a secretaria especial de Projetos e Metas de Gestão no Governo Fátima, cargo que ocupou por três anos na coordenação do projeto Governo Cidadão.
Por tudo que fez e viu a administração petista realizar em meio ao caos administrativo financeiro herdado da gestão anterior, ele entende e defende que o Rio Grande do Norte precisa reeleger Fátima Bezerra para tirar do papel o que não pôde ser feito nos primeiros quatro anos.
“O Rio Grande do Norte precisa de um segundo mandato da Fátima porque se já fizemos muita coisa com tanta adversidade podemos fazer muito mais com outra condição. Tenho confiança que o Estado pode funcionar melhor. Fizemos tudo isso num cenário com o presidente contrário, uma torcida contra e com ministros fazendo tudo para atrapalhar. Sou otimista com a situação que teremos pela frente a despeito de todas as dificuldades. Principalmente com a volta do Lula e a continuidade do governo da Fátima”, afirmou.
Em relação à disputa que se desenha hoje entre Fátima e o vice-governador de Robinson Faria, ex-deputado estadual Fábio Dantas (Solidariedade), ele prega o respeito e entende que a prestação de contas é a principal arma do governo petista para derrotar qualquer adversário.
“Devemos respeitar todos os adversários. Não há adversário ruim ou bom. Será uma eleição disputada, acirrada. Da nossa parte, devemos prestar conta das nossas ações. Até porque o Rio Grande do Norte é bem melhor hoje do que quando o recebemos em dezembro de 2018”, afirmou.
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