As obras de recuperação da barragem de Lucrécia teve início a semana passada. O Governo do Estado, por meio do Projeto Governo Cidadão e Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), vai reestruturar os dois barramentos e resolver de maneira definitiva a instabilidade encontrada pelos especialistas do Painel de Segurança de Barragens em 2019. Os investimentos somam R$ 13 milhões, com recursos oriundos do empréstimo junto ao Banco Mundial, e a empresa tem seis meses para concluir a obra.

Paralelamente às obras de recuperação da barragem, está em curso desde o ano passado um Plano de Ação de Emergência (PAE) no munícipio, obrigatório pela Política Nacional de Segurança de Barragens e executado pela Semarh, Projeto Governo Cidadão, Coordenadoria de Defesa Civil Estadual em parceria com a Prefeitura de Lucrécia. Ao mesmo tempo que a obra acontece, estão sendo instaladas placas de sinalização que vão informar aos moradores sobre medidas de segurança.

Para o deputado estadual Francisco do PT o início das obras representa um novo ciclo que podemos chamar de ciclo da esperança onde a população de Lucrécia e região vai poder desfrutar do seu principal manancial com mais qualidade e segurança hídrica. O deputado tem atuação destacada em defesa da educação. Mas o parlamentar tem realizado trabalhos importantes relacionados a outros. Em alguns deles, com reconhecimento e muito relevo. É o que vem ocorrendo, por exemplo, em relação à temática da água. Francisco do PT coordena a frente parlamentar das águas que trata tema como, recuperação de barragens, perfuração de poços e o projeto de integração das aguas do Rio São Francisco.

A barragem de Lucrécia tem quase 90 anos e é de responsabilidade do Governo do Estado. Para se adequar à Política Nacional de Segurança de Barragens e atender as recomendações dos consultores do Painel de Segurança contratados pelo Governo, a gestão está tomando uma série de medidas preventivas, entre elas a execução de um Plano de Ação de Emergência (PAE). Após visita dos especialistas em 2019, foi detectado um indicativo de instabilidade nos dois barramentos e recomendada a realização de obras complementares, que acabaram de começar e devem ser concluídas em seis meses.

Atualmente o reservatório opera em torno de 30% de sua capacidade, percentual necessário para garantir a segurança do manancial e da população. O Igarn está monitorando a barragem e fez a instalação de piezômetros, equipamentos capazes de medir e avaliar a infiltração da água nos dois barramentos. Também está sendo monitorado o volume de água armazenado, as precipitações pluviométricas e comportamento da estrutura dos maciços.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

De Volta ao Topo