Allyson está há 409 dias à frente da prefeitura de Mossoró. Nesse período não se tem notícia que ele tenha deixado o comando do Executivo para ir a Natal pra agenda de uma semana completa, como está acontecendo agora. Ou que, isso tendo acontecido, que a comunicação da prefeitura diligentemente tenha informado à imprensa.

Coincidência das coincidências, às vésperas de ter que dar informações, satisfações ou respostas a questões inadiáveis, ele precisa passar uma semana na capital do Estado. O anúncio da viagem foi feito no início da tarde de sexta-feira passada, 11/2.

Embora a prefeitura tenha anunciado a lista de órgãos nos quais Allyson estará, não se divulgou o tipo de agenda: reuniões? Assinatura de convênios? Estabelecimento de parcerias? Formalização de termos de cooperação? Não se sabe. O que se sabe é que por alguma razão, a presença do prefeito se fez indispensável. Por uma semana toda.

Por todas essas razões, não são poucas as desconfianças de que o prefeito estaria fugindo. Fugindo para não dar respostas sobre o reajuste do Piso Salarial Nacional Profissional do Magistério. Fugindo para não ter que encarar os questionamentos sobre a proposta de reforma da previdência municipal, que ele quer votada na Câmara Municipal amanhã.

Mesmo que se considere que a agenda seja importante e/ou talvez inadiável, um fato resta comprovado: Allyson não sabe estabelecer prioridades. Além disso, não considera importante tratar sobre a carreira dos professores e a aposentadoria dos servidores. Presente e futuro do funcionalismo em jogo. Mas para o prefeito, o importante é estar em Natal.

 

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