O fato foi trazido em primeira mão pelo jornalista Bruno Barreto: o vigário-geral de Mossoró, padre Flávio Augusto Forte Melo, está indignado com a forma como o prefeito da cidade, Allyson Bezerra (União Brasil) está conduzindo a construção do Centro Comercial que deverá abrigar os vendedores ambulantes da cidade.
Antes que o gabinete do ódio local seja acionado, é importante já deixar registrado: o padre não tem nada contra a obra, assim como todos mossoroenseses. Mas pela forma como se esculhambou ainda mais o já caótico trânsito da cidade. Mais ainda: pela maneira como os agentes de trânsito tem sido orientados: a multar os motoristas que, sem espaço para estacionar, tem tentado se virar como podem para arranjar um local para ficar.
Com tanto canto para alocar os vendedores, Allyson preferiu sufocar a área onde está localizada a Catedral de Santa Luzia, um claro desrespeito à santa, e uma indisfarçável afronta aos fiéis. Sem aviso, sem planejamento, sem pedir licença.
No coração do Centro da cidade tem uma grande área ociosa: o espaço externo da Estação das Artes Eliseu Ventania. Poder-se-ia esperar pela desmontagem da Estação Natal e lá alocar os vendedores. Com mais espaço. Com melhor organização. Com mais dignidade.
Deixou também flanelinhas com dificuldades para ganhar o pão de cada dia. Impediu que os fiéis acessem a catedral.
Iniciar agora, sem concluir a reforma do Vuco-vuco, é deixar a cidade ainda mais desorganizada, trazendo má impressão a quem nos visita e enganando a quem espera a tanto tempo pela obra que se arrasta há meses.
Para completar o cenário de caos no Centro, o prefeito mandou instalar um palanque para fazer proselitismo político.
É preciso muita paciência para tolerar as barbaridades do jovem prefeito que gasta mais anunciando uma obra do que fazendo-a.
Não é à-toa que tirou do sério o sempre comedido, sereno e respeitoso padre Flávio Augusto.
Desorientado, sem senso, sem noção será mais uma obra inacabada pra juntar- se ai vuci vuco, PAM e mais …