É muito grave o que está acontecendo nos bastidores do Abatedouro Frigorífico Industrial de Mossoró (AFIM). A dívida do órgão, empresa pública da prefeitura municipal de Mossoró, cresce assustadoramente sem que a gestão Allyson Bezerra (Uniao Brasil) explique porque isso está acontecendo.
Segundo o Blog do Barreto, a dívida é superior a R$ 16 milhões.
Não é por falta de atualização nos valores dos serviços cobrados pelo õrgão. Ao contrátio, a atual gestão municipal tem majorado o preço de abate dos animais que passam pelo AFIM.
O Boca da Noite conversou com donos de mercadinhos de Mossoró que abatem animais diariamente no AFIM. Eles relatam que além de estar sujo e malcuidado, o AFIM tem aumentado demais os valores dos preços no abate animal.
A gestão Allyson Bezerra aumentou de 82 reais para 110 reais preço cobrado pelo abate do boi. O porco, cujo valor de abate era de R$ 38,00, subiu para R$ 60 reais, e o carneiro, que era R$ 22 reais, hoje é cobrado R$ 35 reais.
Segundo os comerciantes ouvidos por nossa reportagem, as condições sanitárias são precárias no AFIM. “A atual gestão recebeu equipamentos novos mas estes não está sendo usados, estão expostos ao sol e chuva”, acrescenta um dos comerciantes ouvidos por nossa reportagem.
Criado em 1986 pelo saudoso prefeito Dix-huit Rosado, o AFIM foi pensado com a intenção de fornecer alimento mais barato à população de Mossoró.
No início dos anos 90, o AFIM cumpriu a sua função pública e social oferecendo linguiça toscana e miúdos de frango a um custo bem abaixo do mercado.
O AFIM atua no abate de bovinos, caprinos e suínos, garantindo à população um serviço de qualidade e mais seguro. Hoje, no entanto, além de não estar em condições sanitárias recomendadas, o AFIM tem cobrado valores que assustam os comerciantes.
Com tudo isso, assusta que sua dívida cresça. Porque a gestão demonstra que não está investindo no órgão bem está cobrando valores baixos à população.
