A Câmara rejeitou na última quarta-feira (30/10) criar o IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), que incidiria para quem tem mais de R$ 10 milhões. Foram 262 votos contrários à taxação e 136 favoráveis. A rejeição foi feita por meio de uma emenda durante a votação do 2º projeto para regulamentar a reforma tributária.

De acordo com a emenda, de autoria do Psol, o tributo seria anual, com alíquotas de 0,5% (de R$ 10 milhões a R$ 40 milhões), de 1% (acima de R$ 40 milhões até R$ 80 milhões) e de 1,5% (acima de R$ 80 milhões).

O imposto seria pago por pessoas físicas e empresas. Para pessoas, seriam considerados bens no Brasil e no exterior. Já para empresas, seriam considerados os bens e direitos mantidos no Brasil.

O imposto seria pago por pessoas físicas e empresas. Para pessoas, seriam considerados bens no Brasil e no exterior. Já para empresas, seriam considerados os bens e direitos mantidos no Brasil. O governo liberou os deputados para que votassem como preferissem. Orientaram pela rejeição da taxação partidos como PL e os blocos do PP, MDB e União Brasil.

Do Rio Grande do Norte, apenas o deputado federal Fernando Mineiro votou a favor da proposta. Os demais presentes à sessão foram contra taxar os ricos.

Dos parlamentares potiguares, Natália Bonavides (PT) e Paulinho Freire (União Brasil), que estiveram até domingo passado envolvidos na disputa pelo comando da prefeitura, não participaram da votação. Veja como cada um dos presentes votaram:


Não

Benes Leocádio – União Brasil

General Girão – PL

João Maia – PL

Robson Faria – PL

Sargento Gonçalves

Sim

Fernando Mineiro – PT

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