Após denúncias, gestão Allyson Bezerra decide, enfim, cancelar contrato com suspeitas de irregularidades

Após garantir com todas as letras que a São Tomé Distribuidora estava totalmente legalizada e ameaçar quem dissesse algo em contrário, a gestão Allyson Bezerra (União Brasil) decidiu cancelar o contrato com a citada empresa por suspeitas de.. Irregularidades.
Com a dimensão que as denúncias sobre problemas na licitação tomou, não restou à Secretaria Municipal de Saúde Pública (SMS) fazer outra coisa senão publicar o extrato do cancelamento da Ata de Registro de Preço (ARP) nº 01/2024 em desfavor da empresa Nivaldo Alves dos Santos Filho, no Diário Oficial do Município (DOM). Nivaldo Alves dos Santos Filho é a razão social da empresa São Tomé Distrobuidora.

A decisão veio após uma semana de investigações, incluindo duas notas publicadas pela gestão, um ofício enviado ao Ministério Público e uma visita realizada por vereadores de oposição à sede da empresa, que não foi encontrada. A secretária de Saúde, Morgana Dantas, optou pelo encerramento do contrato suspeito.

A medida foi tomada após uma série de indícios levantarem suspeitas em relação à idoneidade da São Tomé Distribuidora, apesar de a gestão Allyson Bezerra garantir que tudo estava regular.

A decisão da secretária de Saúde de cancelar o contrato demonstra o desespero da gestão em tentar demonstrar que garante a transparência e a lisura nas contratações públicas, embora, registre-se, nesse caso,  só cancelou o contrato após denúncias graves veiculadas pela imprensa e porque os vereadores Tony Fernandes, Paulo Igo (Solidariedade) e Omar Nogueira (Patriota) foram  a Monte Alegre (RN) e mostraram, in loco, que a São Tomé Distribuidora não tem sede no endereço apresentado na documentação em que floi habilitada pela gestão Allyson Bezerra a participar da licitação em que se sagrou vencedora

Após todos os alvoroços necessários, o contrato se encerra, mas a gestão municipal ainda não conseguiu esclarecer a população o motivo que levou a equipe da SMS a formalizar um contrato milionário com uma empresa que sequer tem uma sede fixa em funcionamento. Muito dinheiro público estava trilhando um caminho muito suspeito. (Com informações da Gazeta Mossoró)

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