Foi divulgada ontem mais uma pesquisa sobre a sucessão estadual no Rio Grande do Norte. Esta, realizada em Mossoró, contratada pelo antigo patrão do dono do instituto de pesquisa que a realizou.
Encomendada com claro objetivo: frear o crescimento de adversários em levantamentos feitos em diversas cidades potiguares. Esse avanço lançou o alerta e fez com que uma pesquisa na cidade do principal candidato posto se mostrasse urgente.
O levantamento, claro, trouxe os números que o contratante queria. E não se trata aqui de colocar em xeque a sondagem. Mas de explicitar a malandragem.
Quem olhar bem vai perceber que os números estão redondinhos demais para um jogo com tanta bola dividida.
Óbvio que uma pesquisa realizada em Mossoró, onde Allyson Bezerra controla quase tudo, e ameaça quase todos, iria trazê-lo em primeiro lugar. E, claro, com as técnicas que donos de pesquisa conhecem, outros dados foram trazidos para evitar questionamentos.
Serviu ainda para “peitar” os barões do Partido Liberal e do União Brasil que se opõem à candidatura de Allyson Bezerra.
Hoje, obviamente, toda a mídia alinhada ao Palácio da Resistência divulga a pesquisa. Fazem o papel de jagunços midiáticos do coronel de Mossoró.