Com a corrente de comércio exterior – que resulta da soma das exportações com as importações – de julho de 2025 chegando a US$ 94,6 milhões, o Rio Grande do Norte alcançou um crescimento de 13,5% frente ao mesmo período do ano passado. Com isso, atingiu um superávit de US$ 20,3 milhões neste mês. No acumulado de janeiro a julho, as relações comerciais potiguares já movimentaram US$ 815,3 milhões, consolidando-se como vetor dinâmico da atividade econômica estadual. Esses e outros dados estão disponíveis no Boletim da Balança Comercial do RN – Nº 10/2025, lançado nesta quarta-feira (06), pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (SEDEC).
O Rio Grande do Norte apresentou desempenho expressivo em julho de 2025, reforçando o papel estratégico das relações internacionais para a economia estadual. As exportações potiguares totalizaram US$ 57,6 milhões, o que representa um aumento de 42% em relação ao mesmo mês de 2024, impulsionado pela performance positiva de produtos com forte competitividade global. As importações, por sua vez, alcançaram US$ 37,3 milhões, resultando em um superávit comercial de US$ 20,3 milhões no período.
Dentre os principais produtos exportados, tivemos: óleo combustível; bulhão dourado em formas brutas (uso não monetário); outros açúcares de cana; mamões frescos e sal marinho. Os principais parceiros nas exportações foram: Panamá, Canadá, Estados Unidos, Portugal e China.
No que tange às importações, os principais produtos: Outras gasolinas (exceto para aviação); Outros trigos e misturas de trigo com centeio; Hulha betuminosa; Conversores elétricos estáticos; e Óleo diesel, ocuparam as cinco primeiras posições. Os principais destinos foram: os Estados Unidos, China, Argentina, Colômbia e Espanha.
De acordo com a Equipe Técnica da SEDEC, os resultados da balança comercial de julho de 2025 reafirmam a capacidade de inserção competitiva do Rio Grande do Norte no cenário internacional: “O crescimento robusto das exportações e o saldo comercial expressivo refletem o desempenho de setores estratégicos como petróleo, mineração, fruticultura e sal, cujas cadeias produtivas vêm sendo fortalecidas por meio de políticas públicas voltadas à inovação, à logística e à qualificação exportadora”, afirmam os pesquisadores.
Além disso, “a expansão da corrente de comércio evidencia a diversificação dos parceiros internacionais e a sofisticação progressiva da pauta de exportações, contribuindo para ampliar o valor agregado da produção local e gerar empregos formais em diversas regiões do estado. Por sua vez, o perfil das importações aponta para uma economia em transformação, com demanda crescente por insumos industriais, combustíveis e bens intermediários, sinalizando o avanço de setores produtivos que integram o novo ciclo de desenvolvimento potiguar”, discorrem os técnicos da SEDEC.
Fonte: SEDEC
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