Em uma reunião a portas fechadas o DEM aprovou, na manhã desta quarta-feira, 6/10, por aclamação, a fusão com o PSL, antiga legenda do presidente Jair Bolsonaro. A votação ocorreu minutos antes da primeira convenção nacional, que acontece em Brasília, e oficializa a fusão das legendas.

O evento, presencial, reuniu lideranças de diferentes siglas que tentam viabilizar uma terceira via na disputa presidencial de 2022 e enxergam no União Brasil – nome que terá a sigla a ser formada – um aliado estratégico.

Além os caciques do DEM e do PSL, entre os presentes ao evento desta quarta estavam o presidente do PSDB, Bruno Araújo, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, o líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões, e até mesmo a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda.

De acordo com o presidente do PSL, Luciano Bivar, a fusão do DEM com o PSL acontece em meio a dificuldades em levar “propostas de interesse nacional ao Congresso”. “A fusão traz um sentimento maior de união. Não adianta ter partidos isolados com interesses mesquinhos. É uma forma de trazer mais eficiência à pauta nacional”, afirmou Bivar que será o presidente nacional da nova sigla.

A diretoria do PSL já havia confirmado posição favorável em 28 de setembro. A expectativa agora é de que os partidos corram com os trâmites burocráticos para garantir que a nova sigla esteja apta a participar das eleições de 2022. Para isso, é necessário que o Tribunal Superior Eleitoral aprove a fusão até março do próximo ano.

Em discurso, o presidente do DEM, ACM Neto afirmou que o União Brasil será o maior partido do país. Espera-se, no entanto, que aliados do governo Bolsonaro deixem as siglas no período das janelas partidárias. Juntos, PSL e DEM tem 82 deputados e 8 senadores. O novo partido usará o número 44.

 

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