Ugmar Nogueira
O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), pré-candidato a governador, estacionou nas pesquisas. O nome do gestor mossoroense parece ter atingido o teto nas intenções de votos. As mais recentes pesquisas o mostram em queda ou, na melhor das hipóteses, com os mesmo índices de preferência do eleitorado de quando começou a despontar nas sondagens eleitorais.
Além disso, Allyson também está em baixa nos bastidores das articulações políticas. Dificuldade de acomodar indicações de aliados, debandada de vereadores para apoiar candidatos não alinhados com o Palácio da Resistência e resistência de lideranças em embarcar em seu projeto trazem não só preocupação ao prefeito como o obrigaram a voltar para o seu campo de batalha: as redes sociais. E utilizando duas de suas principais armas: promessas e mentiras.
Hoje, por exemplo, Allyson foi às redes sociais prometer que vai publicar progressões funcionais de servidores que estão represadas. Se de fato cumprir a promessa, o prefeito mostra o quanto joga com os direitos dos servidores. São mais de 400 progressões (por titulação e tempo de serviço) que deveriam ter sido publicadas há muito tempo – tem servidores esperando há pelo menos 4 anos – e mesmo assim somente deverão ser publicadas para dar discurso eleitoreiro ao prefeito.
Allyson prometeu que os a partir de agora as progressões serão automáticas, como ocorre, por exemplo, na administração federal e em alguns órgãos do governo estadual.
O anúncio feito pelo Allyson é posto por terra quando o próprio prefeito silencia sobre a liberação dos servidores que estão cursando pós-graduação. Há alguns deles que esperam há mais de um ano que o prefeito respeite a lei e publique portaria no Diário Oficial do Município (DOM) liberando esses trabalhadores para seguir com seus estudos.
