O vereador Francisco Carlos sempre se elegeu se colocando como alguém que defende a bandeira da educação. Nunca o fez. Até conseguiu alguma notoriedade quando presidia com seriedade a Comissão de Educação da Câmara de Mossoró. Agora, integrando a bancada de apoio ao prefeito Allyson Bezerra, Francisco Carlos está comemorando até absurdos, como o fechamento das escolas pelo prefeito, fato ocorrida nesta quarta-feira, 30/8.
Francisco Carlos comemorou inclusive a decisão da Justiça que indeferiu um pedido do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) que pedia ao Judiciário que barrasse a determinação absurda de Allyson de oberigar os servidores a cumprir um ponto facultativo. Como os docentes não se renderam ao capricho do gestor, Allyson determinou o fechamento das unidades de ensino.
“O SINDSERPUM entrou com pedido de tutela de urgência liminar para suspensão da “greve” do prefeito de Mossoró. O SINDSERPUM, contudo, não logrou êxito no seu intento. O pedido foi indeferido, pela ausência de elementos mínimos aptos a configurar os requisitos para concessão da tutela de urgência. Ocorre que o prefeito participa de um movimento municipalista legítimo e, ao contrário do que foi dito pelo sindicato municipal, não entrou em greve”, escreveu Francisco Carlos em suas redes sociais. Para piorar, Francisco Carlos ainda disseminou notícias falsas.
“O prefeito decretou um ponto facultativo para alertar sobre a seriedade de um grave problema: uma dívida de 117 milhões de reais que o Governo do RN; uma redução drástica nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) nos últimos meses”, afirmou Francisco Carlos.
De acordo com informações do Tesouro Nacional, o FPM de Mossoró cresceu acima da inflação entre janeiro e a segunda parcela de agosto. Nesse período, a prefetura de Mossoró recebeu mais de R$ 105 milhões de reais. No ano passado, no mesmo período, foram R$ 102 milhões. Aumento, portanto, de mais de R$ 3,5 milhões.
Sobre a dívida, o Governo do Estado já negociou com a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), pagando, sexta-feira passada, a primeira parcela do acordo. Francisco Carlos, por outro lado, omitiu a dívida que a prefeitura de Mossoró tem com o governo estadual
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