Ninguém espera que o vice-prefeito de Mossoró, Marcos Medeiros (PSD) tenha vida política própria. Ninguém ousa imaginar que ele vai ousar fazer qualquer coisa que já não tenha sido determinada por Allyson Bezerra (União Brasil).
Marcos está no cargo de vice-prefeito justamente por Allyson confiar nele como um fiel “pastorador” do cargo de prefeito. Nem que Allyson renuncie, Marcos terá coragem de fazer qualquer coisa que o atual prefeito não queira. E é o próprio Marcos quem dá demonstração inequívoca disso.
O episódio em que o secretário de Segurança de Mossoró, Walmary Costa, está sendo acusado de espancar e sequestrar um jornalista, é muito grave e necessitava de uma manifesta pública firme de Marcos Medeiros, que está como exercício em exercício.
Nao importa que Marcos ache que não tem votos e que só está no posto por “bondade” de Allyson. Ele foi integrante da chapa vencedora. Está no cargo legítima e constitucionalmente. Esse e o bônus de ter participado da campanha vitoriosa. O ônus é, entre outras coisas, se manifestar nas situações que o cargo exige. Nesse aspecto, Marcos não só dá demonstração de que seguirá debaixo da aba de Allyson, mas de que pode não ter capacidade de conduzir a segunda maior cidade do Estado.
No primeiro desafio público em que Marcos deveria mostrar altivez, autonomia e capacidade de lidar com a adversidade, o vice-prefeito falhou miseravelmente
