A gestão Allyson Bezerra poderá enfrentar reveses em função do triste episódio em que uma criança de 4 meses morreu de fome em Mossoró, quarta-feira passada, 6/3.
Membros de entidades que atuam na defesa dos direitos da criança e do adolescente trabalham para provar a omissão da prefeitura na questão das políticas públicas para pessoas em vulnerabilidade social e cobrar responsabilidades.
Duas questões estão sendo denunciadas às autoridades que atuam em investigações dessa natureza: a recusa da prefeitura em cede um abrigo que garanta condições mínimas de sobrevivência às famílias warao (etnia a que pertencia o bebê de 4 meses e que morreu de desnutrição) e a demora em aplicar recursos destinados por vereadores e pelo Governo Federal para ações de assistência a pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Nesse aspecto, há dois casos emblemáticos. O primeiro deles é a emenda de R$ 100 mil reais, de autoria da vereadora Marleide Cunha (PT). Há também uma outra quantia significativa, de R$ 260 mil reais, enviada pelo Governo Federal para ações de assistência a pessoas em situação social. Nos dois casos, inexplicavelmente, a gestão Allyson Bezerra (União Brasil) se recusou a utilizar os recursos. O caso promete render.
Por que tanto silêncio sobre o bebê que morreu de fome em Mossoró?
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