O campo na cidade

por Ugmar Nogueira
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* Márcio Alexandre

A noite foi de uma multidão de pessoas. Gente de todos os cantos. Os shows logicamente que atraem. A música e o humor são atrações disputadas. E fazem do evento um grande atrativo. Mas é mais do que isso. A Feira do Bode é um universo de possibilidades.
É um evento das regionalidades, sem deixar de ser universal. É a culinária nordestina em destaque, mas se sem desprender do hambúrguer americano. É o xote pé-de-serra, sem esquecer o forró eletrônico. É a Hillux que estaciona ao lado de uma carroça.
É a convivência harmoniosa entre os que apreciam uma lapada de cachaça, os que degustam uma taça de vinho e os que se satisfazem com um gole de cerveja. E que tiram o gosto com uma buchada caprina.
Mas é sobretudo, o campo mostrando à cidade do que é capaz. É a capacidade do nordestino de se sobressair em meio às dificuldades. É o semiárido desfilando sua vocação: de produtor de riquezas, de difusor de culturas, de preservador de costumes. Rurais e urbanos.
Tudo isso, às margens de uma BR. Significativo demais. Porque a estrada é fundamental para os lugares crescerem.
A Feira do Bode é território de negócios, espaço de aprendizagens e lugar de divertimento. Onde se conversa sobre bichos, e se alegra com gente. Onde se alimenta de cultura e se bebe conhecimento. Vida longa à Festa do Bode!!!

* Professor e jornalista

 

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