O diretório do União Brasil de Mossoró, capitaneado pelo prefeito Allyson Bezerra, tem um ousado projeto para as próximas eleições municipais: eleger uma bancada gigantesca para a Câmara Municipal.
Embora o Legislativo mossoroense vá contar com apenas 21 vagas (duas a menos que o total de hoje), o União Brasil quer ficar com pelo menos 10 vagas. As pretensões são maiores que isso, mas as condições fáticas levam para a dura realidade.
O União Brasil mossoroense vai para o pleito com uma nominata contando com 15 nomes. Há, no entanto, um grande problema. Para as disputas, no qual a nominata terá que ter 22 nomes, são necessárias ao menos 7 candidatas do sexo feminino e até agora a direção do partido não contam com nenhuma mulher filiada disposta a entrar na disputa.
O problema é grave e precisa de solução urgente. É que dos nomes que estão postos para a disputa, todos são vereadores com mandato. Na próxima quinta-feira, 7/3, começa a contar o prazo da janela partidária.
Até o dia 5 de abril, se o União Brasil não tiver encontrado solução para esse problema, muita gente deve pular do barco. Ninguém quer correr o risco de não ter uma nominata para concorrer dentro das regras eleitores que inclui, entre outras coisas, o respeito à cota de gênero. O tempo urge.
Se esse número de vereadores for real, Mossoró está luquidada, principalmente o Servidor Público do Município.