As buscas a Deibson Cabral Nascimeto e Rogério Silva Mendonça, que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró na quarta-feira, 14/2, entraram hoje no sexto dia. E com um novo desafio.

As buscas, embora com policiais distribuídos em áreas estratégicas das divisas do Rio Grande do Norte com a Paraíba e o Ceará, concentraram seus maiores esforços em Mossoró, sobretudo na zona rural e na região em que está localizado presídio federal.

A se considerar as informações das próprias forças de segurança envolvidas no trabalho, as buscas já estiveram mais próximas de terem um desfecho positivo.

Para o ministro da Justiça, Ricardo Lewandovski, os fugitivos estariam escondidos em uma área de 15 quilômetros no entorno do local da fuga. Nessas condições, e considerando que são presos originários do Acre, sem conhecer a área e sem qualquer instrumento de localização e de informação, as chances de recaptura eram maiores. Com os mais recentes fatos, porém, começam a aumentar os complicadores, e a consequente redução das chances de a operação ter êxito.

As informações repassadas por vítimas de atos criminosos supostamente praticados por Deibson e Rogério apontam que os dois estão municiando-se de informações e meios que podem lhes ajudar a ter ainda mais sucesso no processo de fuga.

Agora, de acordo com relatos das vítimas, os fugitivos sabem onde estão, tem informações mínimas sobre como andam as operações que buscam resgatá-los e não estão tão fragilizados fisicamente. Isso pode explicar o fato de os cercos feitos pelas forças de segurança – como o de ontem na comunidade rural de Primavera, em Baraúna – não terem tido o desfecho desejado pelas polícias.

Some-se a isso o fato de que podem ter se deslocado para outro Estado, possivelmente o Ceará.

Foto: Jornal O Povo (CE)

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