Ugmar Nogueira
Foi divulgada nesta quinta-feira, 18/7, mais uma pesquisa eleitoral sobre a sucessão em Mossoró. Os números não trazem muita surpresa, mas um dado em especial chama a atenção. E mostra um caminho para a oposição.
A queda na avaliação do prefeito Allyson Bezerra (União Brasil).
A gestão chegou, de acordo com pesquisa divulgada em maio, a ter 85,63 de aprovação. No levantamento divulgado nesta quinya, esse índice é de 69%. Queda vertiginosa de 16,37%. Apesar de a gestão Allyson ainda ser bem avaliada, a queda é muito preocupante para o Palácio da Resistência. Por algumas razões.
A primeira delas é que a tendência é que, com a campanha, ela siga caindo porque todas as suas mazelas da gestão serão expostas diariamente pelos demais candidatos nos mais diversos meios, inclusive na televisão.
Segundo porque não há mais o Mossoró Cidade Junina e o Mossoró Sal e Luz para catapultar a boa aprovação da gestão. A Ouvidoria de Mossoró foi utilizada à exaustão com propósito eleitoreiro. A legislação eleitoral não permite, embora outras leis também impeçam.
Terceiro, que as investigações sobre as suspeitas de irregularidades tendem a avançar, sobretudo aquelas relacionadas à transparência no uso dos recursos públicos, tais como superfaturamentos do Projeto Estação Natal, e do pagamento de cachês na Secretaria Municipal de Cultura, além de fraude na licitação da saúde.
Essas questões mostram que pautar o debate eleitoral na questão da transparência será fundamental na campanha eleitoral. Será a chance para a gestão mostrar que as denúncias são infundadas. Ou para a oposição mostrar que o dinheiro do contribuinte mossoroense está sendo mal aplicado.
