Não é segredo para ninguém o quanto os candidatos fazem da busca pelo voto um verdadeiro vale-tudo. Para se eleger, se abre mão de discurso, plataforma, bandeiras, ideias, princípios ou preceitos. O que vale mesmo é ganhar. Alguns, no entanto, tem ido muito além da linha que separa o bom senso do oportunismo.

O deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade) é um caso típico disso. Candidato a deputado federal, sabe que a tal proposta de “um celular na na mão e uma ideia na cabeça” cansou. E cansou porque não se viu as tais ideias.

Agora, Kelps tem apelado para a zona do baixo meretrício. Mas engana-se quem pensa que ele apenas passou por lá para pedir votos. Kelps levou a própria esposa “ao cabaré”. Não há nenhum crime nisso. Não há nenhum demérito, não fosse por uma razão bastante particular.

Kelps, como legítimo bolsonarista, é desses que repete a cantilena do uso da política para os bons costumes. Na falta de projetos, vomita o tal discurso “pela família”.

Kelps foi ao cabaré após ser convidado por uma candidata de seu partido, Lili Saldanha. Na semana passada, ela já tinha causado polêmica apo dizer que “a Assembleia Legislativa é o maior cabaré do Rio Grande do Norte”. Lili postou em suas redes sociais um vídeo com tal afirmação. A gravação foi feita em frente ao Palácio José Augusto, sede do Legislativo estadual.
Passado alguns dias dessa polêmica, ela fez o convite para que Kelps, principal liderança do seu partido, cumprisse uma extensa agenda no Seridó.
Na oportunidade além de cumprir agenda, ela também inaugurou uma carro que irá conduzi-la nas atividades de campanha. Lilia apelidou o bbólido carinhosamente de “Kenga Móvel”.

O melhor da agenda, no entanto, ficou para o final, quando a candidata fez um convite a Kelps para conhecer o seu cabaré, intitulado de Sol e Lua. Kelps aceitou o convite e levou a esposa para a “casa de recurso”.

Lilia não se deu por convencida. A serelepe candidata chamou Kelps de “manicaca” por ele ter levado sua companheira para acompanhá-lo na visita.

Não se sabe o que aconteceu no interior do cabaré. Não se sabe se são segredos de alcova ou de política. O restante da história já é de todos conhecida porque Lilia postou tudo em suas redes sociais. A política do Rio Grande do Norte não é para amadores. Talvez para amantes.

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