Como era de se esperar, os servidores esperaram, mas não foram recebidos pelo prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) nesta quarta-feira, 14/6. Surpreendido pela presença dos trabalhadores no Palácio da Resistência (sede da prefeitura), o gestor prometeu, de imediato, que iria recebê-los. E imediatamente, passou a construir, sua estratégia. Como quem premedita um crime.
Primeiro, disse que não aceitava as presenças de Marleide Cunha (dirigente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) e o agente de trânsito Álamo. Mais adiante, disse que não receberia representantes dos quatro sindicatos juntos (Saúde, Sindiserpum, Agentes de Trânsito e Sindguardas).
E assim passou o dia: ganhando tempo e construindo álibis. Às 15h20, postou em seu Instagram que estava aguardando os sindicatos. O detalhe é que os sindicatos já estavam lá. Uma postagem feita como quem planta uma prova.
A gestão Allyson Bezerra “explica” a todo mundo o Projeto de Lei 17, o chamado Pacote de Maldades, menos a quem verdadeiramente interessa: aos servidores quem integram o funcionalismo público mossoroense.
Os servidores enfrentam sol e chuva, calor e poeira, ameaças e promessas na esperança de ser recebidos pelo gestor que, mais uma vez, não cumpriu o prometido.
O prefeito Allyson Bezerra diz que o PL 17 é para o bem do servidor. Em toda a história de Mossoró, nunca se viu fazer o bem com tanta crueldade.
Ele irá se arrepender de tantas maldades e será tarde demais.