Desprezo com a educação, vingança contra os professores ou inversão de prioridades? Esses são alguns dos questionamentos feitos entre os educadores de Mossoró na tentativa de entender o porquê de o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) de não apoiar a Feira do Livro de Mossoró.
A Prefeitura de Mossoró não será parceira da iniciativa, que é o principal evento literário da cidade e um dos mais importantes do Rio Grande do Norte.
Rilder Medeiros, organizador da feira, informou ao Blog Na Boca da Noite que a prefeitura de Mossoró foi procurada várias vezes para ser uma das parceiras do evento. “Deram o silêncio como resposta”, lamentou Medeiros.
Falta de recursos financeiros para a participação da prefeitura de Mossoró na Feira do Livro não pode ser utilizada como argumento pela gestão Allyson Bezerra. É que a prefeitura, sob o comando de Allyson, superinflacionou em quase 400% os gastos com a montagem da estrutura do Mossoró Cidade Junina.
Ao não apoiar a feira, a gestão Allyson Bezerra impede a que professores tenham acesso ao cheque-livro, iniciativa criada pela gestão da ex-prefeita Fafá Rosado para fomentar a compra de títulos literários pelos professores. Além disso, reafirma seu desprezo pela educação, pela cultura e pela literatura.
O Blog Na Boca da Noite procurou saber da Secretaria Municipal da Educação (SME) os motivos pelos quais a gestão Allyson Bezerra decidiu não participar da feira. Perguntamos à assessoria do órgão: qual a justificativa da Secretaria para não ser parceira da Feira do Livro”.
O questionamento foi feito às 10h24 de ontem. Assim como ocorre todas as vezes em que o Blog Na Boca da Noite busca respostas da prefeitura sobre problemas denunciados pela população e/sou sobre questões de interesse público, o assessor “desapareceu”. Ontem, disse que tentaria um contato com a secretária Hubeônia Alencar e nos daria retorno. Não o fez até o fechamento desta matéria (8h30). Hoje pela manhã, renovamos o pedido sobre a informação. O pedido foi solenemente ignorado pelo assessor.
Incentivar a leitura, investir na educação e respeitar os professores parece não ser o forte da dupla Allyson/Hubeônia.
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Que os educadores aprendam a lição e não se calem, diante das tantas mentiras publicadas, em relação à valorização da classe e da Educação como prioridade. Que a gestão não esqueça que somos formadores de opinião e que, com professores não se brinca.