A prefeitura de Mossoró realizou nesta segunda-feira, 4/4, entrevista coletiva para esclarecer as alterações no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) do magistério. Participaram o consultor Humberto Fernandes, o procurador geral Raul Santos, e os secretários Bruno Martins (Comunicação), Kadson Eduardo (Administração) e Hubeônia Alencar (Educação).
O maior tempo de fala foi usado pelo consultor Humberto Fernandes. Ele disse que não teria havido nenhuma alteração na lei, depois leu 3 artigos que teriam sido postos no projeto que concedeu o reajuste do piso. Ocorre, porém, que tais dispositivos fazem remissão ao plano de carreira, alterando-o.
Diante da impossibilidade de continuar afirmando que não houve alteração, já que houve mudança no parágrafo terceiro do artigo sexto, Humberto disse que as mudanças (que antes a prefeitura afirmava não terem sido feitas) não trarão prejuízo aos docentes. Diante das idas e vindas no discurso da gestão, o esclarecimento pretendido não se operou.
Humberto foi precedido por Raul Santos que afirmou que a lei do PCCR “era letra morta”, que não era cumprida e que a alteração se deu para corrigir “atecnia” em sua constituição.
A secretária Hubeônia fez histórico de como teria encontrado a educação do município: sucateada e sem contar sequer com um plano de retomada das aulas presenciais, nas palavras delas. Discurso de “terra arrasada” que vem sendo repetido à exaustão pela gestão.
Já Kadson Eduardo, por sua vez, lembrou em diversas oportunidades que o “prefeito concedeu om maior reajuste da história” e que a prefeitura gasta milhões com educação (afirmação reiterada em muitos momentos).
Nosso e-mail: redacaobocadanoite@gmail.com

