A recente desistência do ex-prefeito Josinaldo Marcos de Souza, conhecido como Naldinho, de concorrer novamente à prefeitura de Tibau, levanta suspeitas e questionamentos.
Segundo informações obtidas pelo Blog, a decisão de Naldinho pode ter sido influenciada por pressões externas, em especial de um advogado com escritório em Mossoró.
De acordo com fontes, Naldinho e o advogado se encontraram em Fortaleza. O advogado acompanhado de sua namorada e Naldinho de sua esposa.
Durante a reunião, o advogado teria mencionado e mostrado processos que tramitam contra Naldinho, insinuando que a continuidade de sua candidatura poderia acelerar o andamento desses processos. A mensagem foi clara: “vai continuar candidato ou quer que o processo ande?”.
Além disso, a fonte afirmou que o advogado mencionou a possibilidade de um gasto de até 4 milhões de reais na campanha de Naldinho, sugerindo que sua adversária estaria disposta a investir até o dobro para vencer.
Ele ainda teria oferecido garantias de apoio aos candidatos a vereador do partido de Naldinho, além de prometer benefícios ao próprio Naldinho dentro da próxima gestão, caso ele desistisse de concorrer.
Essa situação levanta questões sobre a ética e a legalidade das ações envolvidas. A desistência de Naldinho, recebida com tristeza pela população, gerou um clima de luto em Tibau.
A população agora questiona se a decisão foi realmente livre ou se foi resultado de uma ameaça velada, considerando que os processos mencionados não impediriam legalmente sua candidatura.
A possibilidade de intimidação política é um assunto grave que merece atenção. Além disso, surgem rumores de que o mesmo advogado teria insinuado anteriormente que, mesmo se Naldinho vencesse, ele não assumiria o cargo.
Essas alegações, se verdadeiras, indicam uma tentativa de manipulação do processo democrático, com influências que ultrapassam o campo da política e adentram áreas de possível coação e abuso de poder.
A democracia não pode ser refém de ameaças e pressões ilegítimas. O direito de concorrer a cargos públicos e o processo eleitoral em si devem ser protegidos contra qualquer tipo de interferência externa, garantindo que o resultado das urnas reflita verdadeiramente a vontade do povo.