Senador Styvenson prova, da pior forma, sua própria desonestidade

Parlamentar se recusa até a prestar contas do uso de dinheiro público sob sua responsabilidade

por Ugmar Nogueira
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O senador Styvenson Valentim (PSDB) é um político desonesto. E ele próprio prova, da pior forma, a sua própria desonestidade.
A principal e primeira prova de sua desonestidade está em suas constantes mudanças de partido. Eleito pelo Rede Sustentabilidade, passou pelo Podemos e agora está no PSDB. Quase todo político da velha política faz isso, defendem os correligionários de Styvenson. A questão é que ele se elegeu dizendo que era da nova política. E, principalmente, que seria diferente. Uma prática muito diferente do discurso. Mais desonesto impossível.

Styvenson foi desonesto quando cobrou do Governo Federal corte de gastos, mas votou para aumentar número de deputados federais.
O senador age com desonestidade quando bradou aos quatro cantos que seus assessores seriam contratados através de processo seletivo. Além de nomear várias pessoas de uma mesma família, Styvenson empregou a namorada em um cargo no Senado Federal.
Styvenson também age com desonestidade quando acusa, na maioria da vezes sem provas, os seus adversários daquilo que ele mesmo faz.
Foram muitas as vezes em que, acertadamente, Styvenson cobrou do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB) a prestação de contas das emendas que enviou para a cidade. Allyson, também de forma desonesta, nunca prestou contas.
A questão é que agora o próprio Styvenson tem sido cobrado a prestar contas dos recursos que ele destinou para a construção de uma usina de asfalto. A suspeita é de mau uso de dinheiro público. Questionado sobre o assunto, Styvenson disse que não responderia à imprensa. Não é só arrogância, é desonestidade. Styvenson ocupa um cargo público e está lidando com dinheiro do povo. É sua obrigação responder à imprensa ou a qualquer pessoa que tenha interesse pelo assunto. Além disso, Styvenson prometeu que seria honesto e transparente.
Que essa desonestidade não seja apenas política. Mas que é estranho ele não prestar contas do dinheiro público, isso é.

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