A II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap), por meio do Programa de Controle das Arboviroses alerta a população sobre o aumento nos casos de dengue, zika e chikungunya considerando que adentramos ao período de sazonalidade das arboviroses, que ocorre anualmente entre os meses de janeiro a maio. Com o período chuvoso, a expectativa é que o número de criadouros aumente consideralmente.
Por esse motivo, é preciso o empenho da sociedade para eliminar os criadouros e evitar água parada. As medidas são simples e podem ser implementadas na rotina. De acordo com os dados Painel de Monitoramento de Arboviroses, em 2024, o Brasil registrou 6,6 milhões de casos prováveis de dengue e 6 mil óbitos.
“As condições climáticas atuais, caracterizadas pelas alterações nos padrões de precipitação, temperatura e umidade relativa do ar têm grande potencial de afetar a proliferação dos mosquitos transmissores de doenças virais, principalmente as chamadas arboviroses, e consequentemente provocarem aumento na transmissão dessas doenças”, disse o coordenador do Programa de Controle das Arboviroses da II Ursap, José Lázaro França de Araújo.
Dentre as arboviroses mais conhecidas, destacam-se: dengue, Zika vírus, chikungunya, Oropouche e febre amarela. A infestação do mosquito é sempre mais intensa em razão de água acumulada e de altas temperaturas – fatores que propiciam a eclosão de ovos do mosquito. Para evitar esta situação, é preciso adotar medidas permanentes para o controle do vetor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos do vetor. Como o mosquito tem hábitos domésticos, essa ação depende sobretudo do empenho de toda a população.
“Para prevenir os focos do mosquito Aedes aegypti a população deve fazer a sua parte: uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão; remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos; vedação dos reservatórios e caixas de água; desobstrução de calhas, lajes e ralos; receba bem os agentes de saúde e os de endemias: esvazie garrafas PET, potes e vasos: guarde pneus em locais cobertos ou descarte em borracharias; coloque areia nos pratos de vasos de planta; borrifação residual intradomiciliar em áreas de grande circulação de pessoas, como creches, escolas e asilos e não acumule sucata e entulho”, alerta o coordenador do Programa de Controle das Arboviroses da II Ursap, José Lázaro França de Araújo.
Dengue, chikungunya e Zika são arboviroses presentes principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, e têm sido motivo de apreensão para a população e o poder público em função dos impactos causados à saúde pública e à sociedade, em razão de epidemias recorrentes e do aumento de casos graves e óbitos. A dengue, presente no Brasil há cerca de quase quatro décadas, é um dos principais problemas de saúde pública no país, sobretudo com a cocirculação de chikungunyae Zika, a partir de 2015. (Fonte: Assessoria de Comunicação da II Ursap)