Em tom de indignação, o vereador Pablo Aires (PSB) questionou os vereadores, que compõem a base do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade, sobre a urgência utilizada para votar quatro Projetos de Lei enviados à Casa Legislativa, a pedido do prefeito nesta segunda-feira (28).
Na última sexta-feira os vereadores foram surpreendidos com a informação de que seria votado em urgência ontem (28/3), quatro projetos e entre eles, o pedido de crédito adicional de 183 milhões, sem obedecer ao prazo mínimo de oito dias para análise do texto, estabelecido no regimento da Câmara Municipal.
Em outro projeto a Prefeitura pediu a aprovação para um reparcelamento da dívida da previdência por mais 20 anos de prestações. Vale lembrar que há poucas semanas os vereadores votaram a Reforma da Previdência que aumentou a alíquota de contribuição dos servidores, mas por outro lado a Prefeitura quer diminuir a sua contribuição e deixar a dívida para o futuro.
“A prefeitura pediu um crédito de 183 milhões e está atrelando ao reajuste dos professores. Para o piso dos professores serão necessários 25 milhões para este ano, ou seja, são cento e cinquenta milhões a mais do que o valor estipulado para esse objetivo. Esses 183 milhões não são do prefeito Allyson, mas sim do povo e temos de tratar isso com zelo. Pedimos pelo menos mais um dia para estudar os projetos, mas a base do governo não acatou. O que tem de errado nos projetos para que haja tanta urgência?, ressalta Pablo Aires.
Mesmo com pouco tempo de análise, o parlamentar Pablo e os demais vereadores da bancada Diálogo e Respeito e da bancada de Oposição identificaram erros e apresentaram emendas:
“Quero deixar registrado que as emendas apresentadas junto aos colegas foram erros encontrados mesmo diante de uma análise rápida, tenho certeza que os projetos serão aprovados com outros erros e quem será punido pela pressa do Prefeito, será o povo”, finalizou Pablo.
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