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O Ministério Público do Rio Grande do Norte publicou no Diário Oficial dois Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) que buscam assegurar a acessibilidade em estabelecimentos de uso coletivo. Os acordos visam a adequação de um colégio em Parnamirim e de um estacionamento em Mossoró, garantindo o acesso e a utilização por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Em Parnamirim, o documento estabelece obrigações para sanar irregularidades apontadas em laudo técnico de acessibilidade. Já em Mossoró, o termo foca na adequação de um pátio de estacionamento. De acordo com o apontado pelas Promotorias de Justiça, as instalações de ensino e o estacionamento não são adaptados conforme a legislação vigente quanto aos critérios de acessibilidade.
Para o colégio em Parnamirim, o responsável tem 18 meses para instalar um elevador, plataforma elevatória ou rampa para circulação vertical. A regularização e sinalização da escada também são exigidas.
Pelo menos quatro salas de aula devem ter portas que atendam às normas, duas no primeiro pavimento e duas no segundo. A circulação horizontal deve ser adequada e sinalizada. O colégio também deve oferecer um banheiro unissex acessível. Além disso, devem ser disponibilizadas ao menos quatro carteiras adequadas para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
O TAC prevê ainda prazo de 12 meses para adequação da calçada com sinalização e acesso ao prédio. Também devem ser instaladas ou adequadas rampas com guarda-corpo, corrimãos, portas com vão-livre mínimo de 0,80m e maçanetas adequadas.
No caso do estacionamento em Mossoró, o prazo máximo para as adequações é de 11 meses. As obras devem incluir a instalação do piso adequado em rota acessível e delimitação e identificação de vagas para idosos e pessoas com deficiência. A sinalização horizontal e vertical conforme norma do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).
O responsável deve encaminhar ao MPRN, em 150 dias, cópia do projeto arquitetônico e alvará de reforma. Ao final do prazo, um memorial descritivo e fotográfico atestando as adequações, assinado por profissional habilitado, deve ser enviado.
O não cumprimento dos TACs sujeita os compromissários a multas diárias.
Confira a íntegra do TAC firmado em Parnamirim e a íntegra do TAC firmado em Mossoró.

Gestão Allyson expõe comunidade escolar a risco de morte: professora sofre choque elétrico
A gestão Allyson Bezerra (União Brasil) segue colocando a vida de professores, estudantes e funcionários da rede municipal em risco. Especialmente na Escola Municipal Nossa Senhora das Graças. Naquela unidade de ensino, uma sala de aula incendiou, no mês passado, e novos episódios preocupantes ocorreram depois do incêndio, apontando para a negligência da gestão.
No dia 27 de maio, uma professora do turno vespertino sofreu uma descarga elétrica. Por sorte, o choque foi pequeno, causando apenas um grande susto, e deixando o alerta de que algo mais grave poderá vir a acontecer.
O alerta não é em vão, principalmente porque anteontem, um curto-circuito foi registrado na rede elétrica daquela unidade de ensino.
O Boca da Noite conversou com a diretora da escola, Margarida Pinheiro. Ela confirmou a ocorrência do incêndio (que havia sido encoberto pela gestão municipal). Negou, no entanto, que tenha havido curto-circuito posterior ou que alguém tenha sofrido choque elétrico.
De acordo com fontes ouvidas pelo Boca da Noite, o curto-circuito não só teria ocorrido como teria sido presenciado pela própria gestora.
Perguntamos a Margarida Pinheiro se ela não considera que a situação atual da rede elétrica da escola não representa riscos a professores, funcionários e estudantes. Ela disse que não. Garantiu que os consertos feitos na sala de aula incendiada deixaram a escola segura. Por enquanto, os fatos mostram que não.
Foto: Blog do Barreto
Mossoró registrou, na tarde desta segunda-feira, 9/6, mais um caso de violência estudantil. O episódio ocorreu na Escola Estadual Jeronimo Vingt Rosado Maia, que funciona no Caic do bairro Abolição IV.
De acordo com a Décima Segunda Diretoria Regional de Educação e Cultura (XII Direc), o diretor da escola solicitou que adolescentes saíssem da quadra e um deles não gostou do pedido. Foi então para casa, e lá pegou uma faca tipo “peixeira” com a qual ameaçou o diretor, segundo informações.
O estudante não conseguiu consumar o ato violento porque foi contido por próprios familiares.
A exemplo do que aconteceu na Escola Abel Coelho, o estudante também foi encaminhado para a delegacia. Eles também foram, posteriormente, conduzidos para o CASE de Mossoró.
Segundo o delegado, vai solicitar as internações ao poder judiciário e ao Ministério Público dos dois menores pela grave ameaça e disse que a Polícia Militar esteve na casa do adolescente que estuda no Caic e conseguiu apreender o facão utilizado na ameaça.
O diretor da 12 Direc, Mauro Alexandrino, destacou a agilidade e preparação das equipes das escolas estaduais nos dois casos. E, solicitou para as famílias que converse com seu filhos sobre este processo de formação cidadã. Dialogando e preparando os seus filhos para resolverem os problemas de forma pacífica.
Um estudante de 15 anos foi armado para a escola nesta segunda-feira, 9/6. A intenção seria de matar um colega de sala com uma faca. O fato aconteceu na Escola Estadual Abel Coelho, localizada no bairro Nova Betânia.
De acordo com as primeiras informações, o acusado teria ido para a escola com uma faca para atentar contra a vida de um colega de classe.
Não se sabe como o acusado foi desarmado. Ele não chegou a ferir o desafeto. Uma viatura da polícia militar foi ao local e os pais dos envolvidos foram chamados à escola.
É o segundo caso de violência em escolas de Mossoró em menos de um mês. No dia 14 do mês passado, um episódio semelhante foi registrado na Escola Municipal Duarte Filho, localizada na área do Alto de São Manoel.
Daqui a pouco mais informações
O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Francisco do PT, cumpre agenda em Mossoró nesta sexta feira, 06/06 e amanhã sábado 07/06.
Antes de cair na folia junina o parlamentar cumpre uma série de compromissos na terra que expulsou lampião. No início da tarde desta sexta Francisco cumpriu uma agenda na escola Abel Coelho onde foi conferir a aquisição de equipamentos adquiridos a partir de uma emenda parlamentar de sua autoria. O deputado destinou cinquenta mil reais para compras de centrais de ar para instituição.
“Queremos agradecer ao Deputado Francisco por sua generosidade e compromisso com a educação em nossa região. Sua visita é um exemplo de como a política pode se aproximar da comunidade e fazer a diferença na vida das pessoas”. Afirmou Manu, diretora da escola.
O deputado Francisco afirma ser sempre uma alegria poder ver o resultado do seu trabalho funcionando na prática e o povo usufruindo do que foi conquistado.

O cenário é quase de guerra. Cinzas, ferro retorcido, restos de plásticos queimados, piso manchado. Foi assim que ficou uma das salas da Escola Municipal Nossa Senhora das Graças, localizada no bairro Belo Horizonte.
A unidade escolar registrou um incêndio, entre a madrugada de domingo, 25 de maio, e a segunda, 26 do referido mês. O fogo foi gerado, pelas informações iniciais, nas instalações elétricas. Teria começado em um ventilador e se alastrado pelo local. Pode ter contribuído para o incêndio o fato de os ar-condicionados terem sido instalados sem o planejamento necessário.
As cadeiras foram queimadas, o quadro negro derreteu, e tudo ficou intoxicado, o que obrigou ao fechamento da escola durante dois dias. A paralisação das atividades foi informado aos pais de estudantes sem que lhes informassem o porquê. Aliás, não se sabe porque a gestão Allyson Bezerra (União Brasil) trata o assunto como segredo de estado.
A gestão da escola não permite, por orientação da Secretaria Municipal de Educação (SME), que ninguém tenha acesso ao local. Nada pode ser dito na escola sobre o incêndio.
Ao mesmo tempo em que há o silêncio na unidade de ensino, também é intrigante que o Conselho Municipal de Educação (CME) silencie sobre a ocorrência, que pode se repetir caso as providências necessárias não sejam tomadas.
A escola funciona em um imóvel alugado. Como se vê do ocorrido, com poucas condições de abrigar, com segurança, 270 crianças que estudam no local. No prédio, os espaços são pequenos e as acomodações pouco recomendadas para uma escola.
O Boca da Noite buscou informações da prefeitura sobre o caso, mas a Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom), não respondeu aos nossos questionamentos. Perguntamos:
A prefeitura já identificou as causas do incêndio na Escola Municipal Nossa Senhora das Graças?
O que está sendo feito para recuperar a sala onde teve o ocorrido?
Até quando vai o prazo do contrato do aluguel do imóvel que abriga a escola?
A prefeitura acredita que o local é seguro para as crianças da escola?
Quando a Secom nos responder, a matéria será atualizada.
Imagem meramente ilustrativa (Getty Images)
Pai de aluno é preso suspeito de filmar pernas e partes íntimas de alunas e funcionárias dentro de escola municipal
Na manhã desta sexta-feira, (23), a direção da Escola Municipal Felício de Moura acionou a Guarda Civil Municipal de Mossoró após receber denúncias de alunas sobre um comportamento suspeito.
Segundo a diretora, as estudantes relataram que um homem estaria utilizando o celular para registrar imagens de forma dissimulada, focando nas pernas e nas partes íntimas de alunas e funcionárias no ambiente escolar. O suspeito, que acompanhava seu filho até a escola, usava o momento para realizar registros sem consentimento.
Demonstrando prudência e agilidade, a gestora escolar convidou o homem para uma conversa na sala da direção e sem ele perceber acionou a GCM pelo disk denuncia, durante o diálogo, solicitou que ele mostrasse as imagens do celular. Após relutar, o homem cedeu e a diretora identificou conteúdos com indícios de registros inadequados e invasivos.
As equipes da ROPE (Ronda Ostensiva de Proteção Escolar) e do PAAM (Pelotão de Ação Ambiental Municipal) chegaram ao local e, ao presenciarem o material, deram voz de prisão ao suspeito, que foi encaminhado imediatamente à Delegacia Especializada para os devidos procedimentos legais.
O caso foi enquadrado inicialmente com base no artigo 218-C do Código Penal (registro não autorizado da intimidade) e será apurado pela autoridade policial, podendo haver agravantes por se tratar de ambiente escolar e vítimas menores de idade.
A Guarda Civil Municipal de Mossoró reforça seu compromisso com a proteção de crianças, adolescentes e profissionais da educação, e seguirá vigilante para coibir qualquer tipo de conduta criminosa dentro ou no entorno das instituições de ensino.
Fonte: GCM/Mossoró
Imagens: Divulgação/GCM
O Ministério da Educação (MEC) está liderando o trabalho de reconstrução da Escola Municipal Duarte Filho. A unidade escolar registrou, no dia 14 passado, um ataque no qual um estudante saiu ferido.
A reconstrução da escola acontece por meio do programa “Escola que Protege”, desenvolvido pela Coordenadoria de Combate à Violência nas Escolas do MEC.
A equipe do MEC está em Mossoró dando suporte as ações voltadas para os alunos, pais, professores e todos que atuam na Escola Duarte Filho.
Nesta segunda-feira aconteceram reuniões com a participação das equipes da SME, do MEC e da Diretoria Regional de Educação e Cultura (DIREC), pela manhã, na Secretaria de Educação e à tarde na Escola Duarte Filho com os professores da unidade.
Amanhã, 20/5, a reunião será com os pais dos alunos envolvendo a SME, o MEC e a Promotoria de Justiça.
O ataque na Escola Municipal Duarte Filho, em Mossoró, na última quarta-feira, 14 de maio, terminou com o menor dos males. Ninguém se feriu, fisicamente, de forma grave. E essa é a única notícia boa. De resto, só há o que lamentar. Só há o que temer. Porque, infelizmente, esse é um caso que tende a reverberar de forma negativa. E não será surpresa se vier outro, e outro e outro. Só um elemento nos impede disso: a sorte. A mesma sorte que impediu que tivéssemos uma tragédia. Que se prenuncia. Infelizmente.
Após o episódio, temos ações de urgência e emergência. Prefeitura anuncia que está acompanhando o caso. Ministério Público diz que está exigindo isso e aquilo. Cobranças que só durarão enquanto houver uma lembrança coletiva do quase desastre.
As más notícias se seguirão porque o que se está anunciando foi apenas pelo impacto do grave fato. Somente paliativos. Em pouco tempo, nem eles estarão sendo mais usados. Não se sabe por qual razão, mas o fato é que as autoridades estão tratando, superficialmente, os sintomas do problema e ignorando suas causas.
Não dá para pensar segurança em escolas com o atual modelo de inclusão. Que aliás, vai piorar. O tensionamento – que hoje existe pela inadequação na forma como a gestão municipal trabalha a inclusão -, vai ser ainda maior. Afinal de contas, em busca de votos, o prefeito vai encher as escolas de jovens sem qualificação para lidar com crianças e adolescentes com os mais diferentes diagnósticos. Necessitando de atenção de pessoas capazes e instrumentos eficazes.
Muitas vezes, as situações que surgem na educação de crianças e adolescentes desafiam profissionais graduados, com experiência e práticas já experimentadas. Imaginem elas serem tratadas por gente recém-saída do Ensino Médio e contando apenas com um curso de formação ofertado pela prefeitura e ministrado sabe-se lá por quem.
Por um projeto eleitoreiro, a prefeitura de Mossoró tende a tornar ainda mais ruim algo que já não é bom. Não tardará, infelizmente, a que o resultado dessa mistura explosiva comece a causar estragos. Torcemos que não. Mas continuaremos a ter más notícias. Porque parece que, atualmente, transformar as escolas lugares inseguros, palco de tensões e conflitos, é projeto.