A empresa Clarear, uma das muitas empresas que prestam serviços terceirizados à prefeitura de Mossoró, está promovendo verdadeiro massacre com seus funcionários.
Além de atrasar salários e o valeu-alimentação (que está entrando no terceiro mês de atraso) a Clarear também não está fazendo o depósito do valor do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
O cenário é tão desolador que até o plano de saúde dos trabalhadores está suspenso por falta de pagamento.
Consultamos a gestão municipal, por meio de sua assessoria de imprensa, se a prefeitura está com algum repasse à empresa atrasado. Questionamos também se será aplicada alguma sanção a Clarear pelo desrespeito aos direitos dos trabalhadores. Não obtivemos retorno.
São centenas de pais de famílias prejudicados pelo descaso da Clarear e a omissão da gestão municipal. Não está descartada uma paralisação para os próximos dias caso a situação não seja resolvida.
Gestão Allysson
Descaso, incompetência ou intolerância religiosa? Essa é pergunta que quem precisa se deslocar ao Cemitério Novo de Mossoró faz todos os dias.
É que a gestão Allysson Bezerra (UB) relegou ao completo abandono a capela daquele campo santo.
O pequeno imóvel está caindo aos pedaços em completa ruína. O local, antes usado para que os parentes dos mortos acendessem velas e fizessem orações, hoje é um verdadeiro “monstrengo”. Não só assusta quem frequenta o cemitério como se constitui em perigo para os menos avisados.
Pedaços de concreto caem a todo instante. Ferragens expostas podem ferir quem se aproxima, principalmente crianças. Até o material utilizado para isolar a área, de tão velho, não dá mais conta de sua utilidade. As faixas de isolamento até já se apagaram. O cenário é desolador.
Às vésperas do Dia de Finados, não há nenhuma preocupação da gestão municipal em resolver o problema.
O Boca da Noite esteve na manhã desta quarta-feira, 30/10, no local e constatou in loco o problema, além de ouvir as reclamações de quem estava no cemitério.
“Não temos um lugar protegido para acender uma vela. Nós túmulos, o vento não permite”, ressalta Francisca Ferreira.
Já para Alberto Cosme não ter um espaço para uma reza, um momento de reflexão, é um desrespeito. “Triste essa situação”, definiu.
O Boca da Noite tentou ouvir a prefeitura, mas a Secretaria Municipal de Comunicação Social não respondeu aos nossos questionamentos.