Maldade
Por Maria Luiza Pinheiro Néo*
Meu sogro, Antônio Ferreira Néo, homem simples e agricultor do sertão, iniciou sua trajetória cultivando cana-de-açúcar e produzindo rapadura, alfenim e cachaça, que transportava em tropas de jumento até o Mercado Público Central de Mossoró. Com esforço, trabalho árduo e fé, conquistou um pequeno espaço no mercado, transformando o suor da roça em sustento digno para sua família.
Com a industrialização e o auge do algodão, montou uma indústria de extração de óleo. Foi assim, com coragem e persistência, que adquiriu a casa da família na Avenida Alberto Maranhão, vizinha à Prefeitura. O imóvel, pago em 25 prestações de mil contos de réis — negócio avalizado pelo industrial Tertuliano Fernandes —, tornou-se não apenas moradia, mas também um marco da presença e contribuição da família Néo em Mossoró.
Com muito empenho, seu filho, Dr. Leodécio Fernandes Néo, formou-se em Medicina no Recife/PE. Após o falecimento de sua mãe, D. Thereza Néo, já com a família constituída, fomos viver na casa do Sr. Antônio.
É importante que as novas gerações conheçam: foi meu esposo quem trouxe para Mossoró, quando ainda não existia o SUS, o primeiro modelo de atendimento comunitário de saúde, numa época em que apenas trabalhadores com carteira assinada pelo INPS tinham acesso a médicos. Ao lado de colegas, fundou a Casa de Saúde e Maternidade Santa Luzia, destinada a atender os mais pobres. Mais tarde, como diretor do Plano Nacional de Saúde (PNS) — que pavimentou a criação do SUS —, lutou incansavelmente para garantir assistência aos mais necessitados.
Paralelamente, dedicou-se à vida pública. Em um período sombrio de repressão, foi um dos fundadores do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Mesmo diante das ameaças do regime, percorremos juntos cada canto da cidade levando a mensagem de democracia, soberania e participação popular. Disputou a Prefeitura, enfrentando a força da ARENA e do regime militar. Ainda que derrotado nas urnas, sua candidatura tornou-se motivo de orgulho, pois simbolizou resistência em nome da liberdade. Como presidente do Instituto de Previdência Social (IPE), viabilizou recursos para a construção de moradias populares no sertão potiguar — as conhecidas “casas do IPE”, embrião do atual Minha Casa, Minha Vida, que ofereceram abrigo digno a inúmeras famílias.
Quanto a mim, dediquei minha vida à educação e à formação de gerações. Sou graduada em História e Geografia pela UFPE e fui uma das fundadoras do Curso de Geografia da então FUERN, instituição pela qual lutei para que fosse gratuita, pública e de qualidade. Como reconhecimento, a UERN batizou com o meu nome uma sala da FAFIC.
Também fui diretora da Escola Estadual Abel Coelho, transformando-a na primeira instituição de ensino técnico de Mossoró — e até hoje a única do RN a ter sediado o Governo do Estado. Ali também foi erguido um bloco que leva o meu nome, perpetuando a memória de uma gestão comprometida com a educação e o futuro das novas gerações.
Como gestora da merenda escolar, enfrentei períodos conturbados, como o da explosão da usina de Chernobyl, quando lobbies tentavam vender alimentos contaminados ao Brasil. Não me curvei. Lutei, denunciei, mobilizei contatos internacionais. Graças a essa resistência, Mossoró foi uma das poucas cidades brasileiras a não oferecer comida radioativa às suas crianças.
Eu e meu marido entregamos nossas vidas a esta cidade: à saúde, à educação, à moradia, à democracia e à dignidade dos mais pobres. Lutamos para que Mossoró fosse sempre um lugar de oportunidades, justiça e esperança.
Senhor Prefeito, estou prestes a completar 90 anos, recordo que eu e meu esposo lutamos para que meninos como o senhor tivessem acesso à educação, saúde e moradia. Lutamos para que a democracia — hoje tão ameaçada — fosse plena e participativa, e para que, em um Estado Democrático de Direito, todos os cidadãos tivessem suas prerrogativas respeitadas.
Hoje, minha família foi insultada e expulsa da casa em que criei filhos e netos com carinho, amor e proteção. Mas sigo firme na convicção de que minha luta não foi em vão. Pois, do alto dos meus 90 anos, aprendi uma lição que a história sempre confirma:
“A soberba precede a queda.”
*É Professora aposentada.
Enquanto mulheres sangram à espera de cirurgia, gestão Allyson repassa mais de R$ 40 milhões a empresa de eventos
Do Diário do RN
Enquanto ignora mais de mil mulheres que estão numa fila de espera por cirurgias ginecológicas, o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, esbanja recursos públicos com a realização de seguidos eventos.
De acordo com o Conselho Municipal de Saúde (CMS), mulheres estão com sangramento enquanto esperam por cirurgias, que estão suspensas há quase um ano. Enquanto isso, somente a uma empresa que trabalha com montagem de estrutura para eventos, Allyson pagou mais de R$ 10 milhões apenas nos sete primeiros meses do ano de 2025.
De acordo com dados do Portal da Transparência da Prefeitura de Mossoró, entre janeiro e julho deste ano, a empresa Samucka Primeiro Mundo EIRELI recebeu R$ 10.079.098,48, de um total de R$ 16.672.018,00 empenhados no período, recursos mais que suficientes para realizar milhares de cirurgias e zerar a fila de espera composta por mulheres de todas as idades.
Conforme dados do Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS (SIGTAP), o Ministério da Saúde paga por R$ 907,93 por uma histerectomia total, a histerectomia subtotal sai por R$ 781,93 e a colpoperineoplastia anterior e posterior por R$ 472,43.
Pela tabela do Sistema Único de Saúde, o volume de recursos seria suficiente para fazer 11.101 cirurgias de histerectomia total, 12.890 cirurgias de histerectomia subtotal ou 21.334 cirurgias de colpoperineoplastia anterior e posterior.
No entanto, o Jornal Diário do RN apurou junto a um hospital particular de Mossoró que o Ministério da Saúde pode conceder um plus que triplica o valor pago por esses procedimentos cirúrgicos, como forma de incentivo aos hospitais. Mesmo assim, os mais de R$ 10 milhões pagos por Allyson seriam o bastante para 3.700 cirurgias de histerectomia total, 4.296 histerectomia subtotal ou 7.111 colpoperineoplastia anterior e posterior, com valores por procedimentos elevados pelo gatilho a R$ 2723,79, R$ 2345,94 e R$ 1417,29, respectivamente.
Nos 55 meses da gestão Allyson Bezerra, a empresa Samucka Primeiro Mundo EIRELI recebeu mais de R$ 42 milhões dos cofres públicos de Mossoró. E tem muito mais a receber.
De acordo com dados do Portal da Transparência da Prefeitura de Mossoró, a empresa conta com o valor de R$ 53.385.264,05 empenhado. Deste montante, R$ 46.285.216,55 foram liquidados, R$ 4.108.023,60 retidos e R$ 42.158.507,70 repassados pela Prefeitura de Mossoró. Em média, a Samucka Primeiro Mundo EIRELI empenhou quase R$ 1 milhão e recebeu mais de R$ 750 mil por mês em 56 meses incompletos da gestão Allyson Bezerra. E não vai parar por ai.
Na segunda-feira (18), foi publicado no Diário Oficial de Mossoró (DOM) a prorrogação de um dos muitos contratos da Samucka Primeiro Mundo EIRELI com a Prefeitura de Mossoró. Neste caso, um contrato de R$ 5.811.730,00 com a Secretaria Municipal de Cultura por um prazo de 12 meses.
Esse contrato foi assinado pela primeira vez em 19/07/2023 com o valor de R$ 4.695.980,00.
Antes de completar o primeiro ano, o contrato ganhou um aditivo de valor de 23,76%, em 13/06/2024, no valor de R$ 1.115.750,00, saltando para o valor total de R$ 5.811.730,00. Já com o montante de R$ 5.811.730,00, o contrato foi prorrogado pela primeira vez em 19/07/2024 e novamente na última segunda-feira (18).
Somente neste mês de agosto, a empresa empenhou mais de R$ 2 milhões de um contrato com a Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural, sendo R$ 1.611.467,00 pela “contratação de serviços de montagem e desmontagem de estruturas, com fornecimento de equipe de apoio, incluindo instalação, manutenção e operação de som e iluminação de palcos para realização e promoção de eventos para a 23° Festa do Bode” e R$ 598.400,00 pela “locação diária de pavilhão em estrutura de box truss Q30”.
Secretaria Municipal de Saúde dá resposta inconsistente e Ministério Público cobra informações mais detalhadas

A esperada e atrasada resposta da Secretaria Municipal de Saúde de Mossoró ao Ministério Público do Rio Grande do Norte no procedimento de Notícia de Fato instaurado para apurar a suspensão de cirurgias ginecológicas não respondeu nada.
A princípio, a secretária municipal de Saúde, Morgana Dantas, afirma que não houve suspensão dos procedimentos. “Ressaltamos que as demandas não foram suspensas, e estão sendo realizadas por um prestador SUS, devidamente credenciado. ”, disse, sem informar o prestador.
No entanto, na conclusão da resposta, a mesma Morgana informa que “Secretaria Municipal de Saúde sofreu modificações relevantes, de forma a retomar o compromisso de negociação com os prestadores SUS, incluindo a APAMIM, para a retomada dos procedimentos em questão”.
Diante da inconsistência da resposta, o Promotor de Justiça da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró/RN, Rodrigo Pessoa de Morais, emitiu um novo despacho, na última segunda-feira (18), com prazo improrrogável de 72 horas, para a Secretaria Municipal de Saúde informar a relação completa dos pacientes que se encontram na fila de espera para a realização de cirurgias eletivas e ginecológicas a Unidade Hospitalar responsável e a quantidade e o tipo de procedimentos cirúrgicos que são ofertados diariamente para cada especialidade mencionada.
Gestão Allyson Bezerra adoece os professores, mas não tem culpa quando eles morrem?
* Márcio Alexandre
Os professores e professoras de Mossoró estão adoecendo. De forma rápida e dolorosa. De corpo e alma. Da cabeça aos pés. Do coração ao intelecto. Dores visíveis de chagas imperceptíveis.
Adoecem das cobranças assediadoras. Das exigências para além das obrigações. Adoecem por não serem ouvidos, por não serem atendidos e, principalmente, por serem tão perseguidos.
Adoecem por fazerem demais e terem direitos de menos. Adoecem por serem obrigados a fazer muito e quando fazem – e estão sempre fazendo -, seu papel é invisibilizado. Sua importância é subestimada. Sua força é aniquilada.
As novas e draconianas leis, decretos e portarias do prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) são um tiro na cabeça nos professores e das professoras. Humilhando pela força da tirania. Massacrando pela voragem da vilania. Adoecendo. Inclusive por tirar de nós até o direito de adoecer. Se é que existia.
Uma professora viajou à tarde para outro Estado para fazer uma cirurgia de retirada de mamas. Antes, pela manhã, teve que ir para a sala de aula. Não houve sensibilidade para liberar a docente para procedimento tão delicado.
Um professor se submeteu a um exame com sedação, e mesmo com um atestado de um dia para repouso e recuperação, teve um dia de salário descontado. Não aceitaram sequer o recurso apresentado à recusa do documento probatório.
Hoje, uma professora morreu. Doente, como quase todos(as). Pedindo socorro, com o sorriso que faz os tolos pensar que está tudo bem. Que faz os sensatos não perceberem que está tudo mal. Porque estão todos muito ocupados. Com suas obrigações e, principalmente, com suas dores. Dores desse adoecimento que se tornou projeto. Porque para o prefeito Allyson Bezerra só há uma vontade: a de aniquilar os professores. De fazê-los sangrar em praça pública. E de publicamente humilhá-los com sua horda de jagunços digitais.
Toda dor sentida por cada um dos professores e professoras da rede municipal de ensino de Mossoró tem uma causa: a tirania do prefeito Allyson Bezerra. Que recaia sobre ele também o peso pelas mortes que acontecerem. E já estão acontecendo.
Se o gestor tivesse um mínimo de humanidade, diria que nota de pesar pela perda de hoje seria nada mais nada menos que remorso.
* Professor, ainda vivo, semçpre resistindo. Porque se recusar a adoecer também passou a ser sinônimo de luta.
Gestão Allyson Bezerra vai meter a mão no dinheiro da aposentadoria dos servidores
O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil) segue sua jornada de perseguição e retirada de direitos dos servidores de Mossoró. Depois de fazer todo tipo de maldade com os servidores efetivos, o gestor mira sua metralhadora de ruindades contra os aposentados.
Allyson mandou e a Câmara Municipal aprovou, em regime de urgência, sem debates, sem qualquer estudo ou opinião contrária, o Projeto de Lei Complementar 44/2025 que altera a composição dos conselhos de fiscalização do PREVI Mossoró. A matéria foi aprovada em sessão extraordinária, às pressas e sem nenhum debate com os servidores.
A bancada governista, ao aprovar o projeto, aumentou o poder do prefeito e diminuiu a participação dos servidores efetivos da ativa e aposentados sobre o presente e futuro do dinheiro de sua aposentadoria.
Na prática, a Câmara permitiu que o prefeito coloque a mão no dinheiro da aposentadoria dos servidores. E o pior: diminuindo o poder de fiscalização por parte dos colegiados.
A vereadora Marleide Cunha (PT) criticou a aprovação do projeto e revelou que vai à Justiça “para desfazer essa atitude abusiva e antidemocrática”.
Justiça dá 72 horas para gestão Allyson Bezerra explicar desconto indevido em salários de professores
A Justiça em Mossoró deu prazo de 72 horas para que a prefeitura municipal explique as razões para ter descontado, de forma indevida, parte dos salários dos professores da rede municipal de ensino que estão trabalhando com readaptação de função.
A decisão, do juiz Pedro Cordeiro Júnior, da Primeira Vara da Fazenda Pública, consta do Mandato de Segurança Cível impetrado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) na tentativa de que a crueldade feita pela gestão Allyson Bezerra (União Brasil) seja reparada.
O desconto de parte dos salários foi realizado pela gestão municipal porque os professores readaptados gozaram de um benefício que a lei lhes garante: recesso de 15 dias durante o meio do ano.
Por maldade, perseguição e tirania, a gestão Allyson Bezerra quer impedir que os docentes tenham direitos, inclusive o de descansar durante um extenuante e duradouro ano letivo, mesmo com a lei garantindo esse benefício.
A decisão do juiz Pedro Cordeiro tem data de ontem. Veja abaixo
A gestão Allyson Bezerra (União Brasil) segue fazendo interpretação conveniente das leis para cometer arbitrariedades. Dessa feita, a gestão descontou, indevidamente, parte do dinheiro do salários dos professores readaptados. O “roubo” foi anunciado.
O Boca da Noite publicou matéria fazendo o alerta. Para tanto, se baseou em comunicado enviado às escolas pela Secretaria de Gestão de Pessoas (SEGEPE), no qual o órgão solicitava dos gestores escolares informações sobre os professores readaptados que haviam gozando o recesso escolar do meio do ano.
Para a gestão Allyson Bezerra, esses profissionais não são professores e, portanto, em sua visão tacanha, mesquinha, equivocada e ilegal, eles não fazem jus aos benefícios que os docentes ainda tem direito, como período de férias de 45 dias (15 no meio do ano, e 30 após o fim das atividades letivas escolares).
Com o ataque maldoso e criminoso feito pela gestão Allyson Bezerra ao bolso desses professores, muitos receberam menos da metade do que tem direito. São pais e mães de famílias que estão em desespero sem saber de onde vão conseguir dinheiro para pagar suas contas.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) vai acionar a Justiça para que o erro seja reparado.
A “mão leve” da gestão municipal à carteira dos professores é mais uma atrocidade cometida contra os docentes e contra a educação.
A gestão Allyson Bezerra precariza a educação de Mossoró. Além de investir no setor menos do que o que manda a Constituição Federal e a Lei Municipal de Responsabilidade Educacional, a gestão municipal não convoca os profissionais aprovados em concurso público, não concede as licenças a que os trabalhadores tem direito, e aumenta a cada dia o número de docentes oriundos de processos seletivos, aos quais paga salários abaixo do mínimo legal, e a quem obriga a se submeter às suas tiranias sob pena de perda do vínculo (precário).
O Boca da Noite tentou ouvir a gestão municipal. Ligamos para o secretário municipal de Educação, Leonardo Dantas, mas ele não atendeu nossa ligação. Também não respondeu nossa mensagem deixada em aplicativo de celular.

Crueldade: Prefeito Allyson Bezerra vai fazer desconto ilegal em salários de professores readaptados
O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil) vai fazer mais uma crueldade com os profissionais da educação. Dessa vez, o golpe atinge os professores que, por questões de saúde, tiveram que ser readaptados em outras funções da escola, pelo fato de não terem mais condições de atuar em sala de aula.
De acordo com informe repassado pela Secretaria Municipal de Educação (SME), os professores readaptados que gozaram o recesso de meio de ano terão os dias não trabalhados descontados de seus salários. A gestão Allyson vai, mais uma vez, “meter a mão no bolso dos servidores”.
Segue abaixo mensagem da Gerência Executiva de Gestão de Pessoas (SEGEP) que a SME enviou aos diretores de escolas e estes repassaram aos professores.
“Bom dia Diretores,
Solicito ofício com as faltas dos servidores que não trabalharam no recesso escolar( período de 26/06 a 04/07), para desconto em folha no mês de julho/2025
Gerência Executiva de Gestão de Pessoas”.
Para a gestão Allyson Bezerra os professores readaptados não gozam dos mesmos direitos e benefícios garantidos pela Lei Complementar Nº 070, DE 26 DE ABRIL DE 2012 por não estarem em sala de aula. Ocorre que essa mesma lei aboliu a gratificação por regência de classe e, dessa forma, todos os professores, estando ou não no exercício da docência, quem todos os seus direitos como docente assegurados. Assim, o desconto, caso venha a se confirmar, será ilegal.
O Boca da Noite tentou ouvir o secretário municipal de Educação, Leonardo Dantas. Ele não atendeu nossas ligações. Ainda não respondeu ao questionamento que deixamos em mensagem de aplicativo de celular.

* Márcio Alexandre
Sim, ele é covarde, mas é mau. É um canalha, mas perigoso. Mentalmente perturbado, cognitivamente limitado e socialmente disruptivo, mas essencialmente mau.
Façam as análises que fizerem sobre o teatro de horrores em que Jair Bolsonaro (PL) tentou transformar o seu depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas não esqueçam do mais importante: o ex-presidente é um homem perigoso, covarde e ardiloso.
Capaz de abrir mão da própria dignidade (que não tem) para salvar sua dorsal venenosa. Sem feto a ninguém, sem respeito a nada, sem nenhum propósito que não seja exercer sua maldade, alimentar seus maus instintos e satisfazer sua pulsão de morte.
E em nome disso, o ex-presidente incorpora qualquer personagem, por mais tosco que seja, por mais achamboado que pareça.
Ele finge medo, finge graça, mas não disfarça. Bolsonaro é um homem perigoso. Em seu maior grau. Capaz das piores atrocidades.
Sua tentativa de enxovalhar a sessão do STF é mais um indício de que golpistas, sobretudos da (falta) de nível de Bolsonaro devem ser punidos como manda a lei.
O medo que Bolsonaro demonstra quando é confrontado com a verdade é inversamente proporcional à arrogância, à petulância e à selvageria com que age quando está em situação de mando, quando investido de poder. Deixá-lo impune é dar chance para o horror ganhar holofotes. Quando isso acontece, a humanidade fica sempre em risco.
* Professor e jornalista
Foto: Agência Brasil
Allyson “mete” a mão na verba da infância e juventude e deixa crianças e adolescentes mais vulneráveis à exploração sexual
O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB) segue precarizando áreas importantes da vida dos mossoroenses. O gestor continua tirando dinheiro de setores, como Saúde, Educaçlão e Assistência Social. Na maioria das vezes, para reforçar o seu gabinete, o do vice-prefeito, e para a comunicação.
No ato mais recente, Allyson “meteu” a mão em nada menos que R$ 3,5 milhões do dinheiro que é desrtinado para ações para crianças e adolescentes. De um total de R$4.199.236,23, previstos no orçamento, o prefeitpo deixou míseros R$ 677 mil.
Com a retirada da verba, serão enfraquecidos o trabalho dos Conselhos Tutelares, as ações de combate à exploração sexual contra crianças e adolescentes, e a atuação dos Centros de Referência Especial em Assistência Social (CREAS).
São entidades e trabalhos que visam, engtre outras coisas, proteger a infância e a juventude contra, por exemplo, crimes como a exploração sexual infanto-juvenil. Com isso, crianças e adolescentes de Mossoró fica mais vulneráveis.

