A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mossoró (FICCO/MOS) deflagrou, nesta quinta-feira (30/10), a Operação Venari, com o objetivo de combater crimes praticados por integrantes de organização criminosa com atuação dentro e fora dos presídios do Rio Grande do Norte.
A ação ocorreu nos municípios de Mossoró/RN, Natal/RN, Parnamirim/RN, Caicó/RN, Messias Targino/RN e Pontal do Araguaia/MT, com o cumprimento de 21 mandados judiciais, sendo 6 de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão, expedidos pelo Poder Judiciário do Rio Grande do Norte.
Cerca de 100 policiais participaram da operação, entre eles integrantes da Polícia Federal, Polícia Penal Federal, Delegacias de Furtos e Roubos, de Homicídios e Proteção à Pessoa, de Narcóticos e de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas, além da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/RN), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e dos Grupos Táticos Operacionais (GTO) de Mossoró, Apodi e Caraúbas.
As investigações seguem para apurar os crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e outros delitos correlatos identificados no curso do inquérito policial.
A FICCO/MOS é composta pela Polícia Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Instituto Técnico-Científico de Perícia do Estado do Rio Grande do Norte (ITEP/RN), atuando de forma integrada no enfrentamento ao crime organizado.
PF
PF cumpre mandados judiciais em Mossoró em operação que apura desvios de dinheiro público
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (21/10), a Operação Quina Potiguar, com o objetivo de investigar desvios de recursos públicos federais e lavagem de dinheiro no Rio Grande do Norte.
Durante as investigações, foram identificados indícios de que valores provenientes de contratos públicos teriam sido movimentados por meio de uma lotérica localizada na cidade de Lucrécia, em uma tentativa de ocultar a origem ilícita dos recursos. O montante seria oriundo de repasses realizados por diversos municípios da região a uma construtora investigada.
A construtora, formalmente registrada em nome de um servidor municipal, teria movimentado expressiva quantia de recursos entre os anos de 2020 e 2025.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Mossoró e Lucrécia, com o objetivo de coletar novas provas sobre o esquema.
Os investigados poderão responder pelos crimes de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (15/10), a segunda fase da Operação Saman, com o objetivo de apurar crimes de armazenamento e compartilhamento de material contendo abuso sexual infantojuvenil.
As investigações apontaram que o principal investigado se aproximava de mulheres em situação de vulnerabilidade social, com filhas pequenas, para obter acesso às crianças. Pelo menos oito menores podem ter sido vítimas. Até o momento, cinco foram identificadas.
Foi constatado também que o investigado utilizava diversas contas para aliciar menores e induzi-las à produção e envio de imagens com conteúdo ilícito. As apurações indicam ainda que, em alguns casos, as mães das vítimas facilitaram o contato com o suspeito e chegaram a enviar imagens das crianças em troca de ajuda financeira.
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nas cidades de Alhandra/PB, Pitimbu/PB, Acaraú/CE, Paracuru/CE e Baraúnas/RN.
Embora o termo “pornografia” ainda seja utilizado em nossa legislação (Estatuto da Criança e do Adolescente) para definir “qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais”, a comunidade internacional entende que o melhor nessas situações é referir-se a crimes de “abuso sexual de crianças e adolescentes” ou mesmo “violência sexual de crianças e adolescentes”, pois a nomenclatura ajuda a dar dimensão da violência infligida nas vítimas desses crimes tão devastadores.
Além disso, a Polícia Federal alerta aos pais e aos responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais.
Conversar abertamente sobre os perigos do mundo virtual, explicar como utilizar redes sociais, jogos e aplicativos de forma segura e acompanhar de perto as atividades online dos jovens são medidas essenciais de proteção.
Estar atento a mudanças de comportamento, como isolamento repentino ou segredo em relação ao uso do celular e do computador, pode ajudar a identificar situações de risco.
É igualmente importante ensinar às crianças e adolescentes como agir diante de contatos inadequados em ambientes virtuais, reforçando que podem e devem procurar ajuda. A prevenção é a maneira mais eficaz de garantir a segurança e o bem-estar de crianças e adolescentes, e a informação continua sendo um instrumento capaz de salvar vidas.
A Polícia Federal (PF), com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou, nesta quinta-feira (9/10), nova fase da Operação Sem Desconto, que apura um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões, o chamado escândalo do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), esquema fraudelento instalado na autarquia no governo do ex-presidente Bolsonaro (PL).
Estão sendo cumpridos 66 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados de São Paulo, Sergipe, Amazonas, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia e no Distrito Federal.
A ação de hoje tem o objetivo de aprofundar as investigações e esclarecer a prática de crimes como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa e atos de ocultação e dilapidação patrimonial.
Em Mossoró, foi cumprido um mandado de busca e apreensão.
PF deflagra operação contra grupo criminoso responsável por fraudes bancárias no RN
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (25/9), a Operação Retentor, destinada a desarticular organização criminosa especializada em fraudes bancárias realizadas por meio da retenção de cartões em terminais de autoatendimento.
O esquema criminoso investigado consistia na instalação de dispositivos físicos em caixas eletrônicos para impedir a retirada dos cartões, induzindo as vítimas a acionar números de falsas centrais de atendimento. Nessas ligações, integrantes do grupo se passavam por funcionários de bancos e conseguiam obter as senhas. Em seguida, os criminosos retiravam os cartões retidos e subtraíam rapidamente os valores das contas das vítimas por meio de saques, transferências para “laranjas” ou simulação de compras em maquinetas fornecidas pelo próprio grupo.
As investigações identificaram que a organização estaria envolvida em ao menos 22 crimes consumados entre maio de 2024 e junho de 2025, praticados no Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe, gerando prejuízo estimado em R$ 171 mil a clientes da Caixa Econômica Federal.
Na ação de hoje, policiais federais cumpriram cinco mandados de prisão preventiva, um em Parnamirim, dois em endereços residenciais da capital e dois na cadeia pública de Natal, uma vez que dois investigados já se encontram presos desde abril de 2025 por envolvimento nas fraudes. Uma mulher foi presa preventivamente e teve aparelhos de telefonia apreendidos.
Os investigados poderão responder pelos crimes de furto qualificado mediante fraude e integração em organização criminosa.
Polícia Federal deflagra operação contra exploração sexual contra menores em cidades do RN
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18/9/25), a 18ª fase da Operação Uiraçu, destinada a combater o armazenamento e o compartilhamento de mídias contendo cenas de abuso sexual infantil na internet.
Policiais federais cumprem dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Natal e São Gonçalo do Amarante.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos aparelhos celulares que passarão por perícia técnica, a fim de subsidiar as investigações em andamento.
Os alvos dos mandados são suspeitos de crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
O nome da operação, Uiraçu, faz referência a uma ave de rapina que costuma atacar pequenos mamíferos, especialmente filhotes, simbolizando a ofensiva da Polícia Federal contra predadores sexuais que vitimam crianças e adolescentes.
*Polícia Federal alerta:*
Muito embora o termo “pornografia” ainda seja utilizado em nossa legislação (art. 241-E da Lei nº 8.069, de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente) para definir “qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais”, a comunidade internacional entende que o melhor nessas situações é referir-se a crimes de “abuso sexual de crianças e adolescentes” ou mesmo “violência sexual de crianças e adolescentes”, pois a nomenclatura ajuda a dar dimensão da violência inflingida nas vítimas desses crimes tão devastadores.
Além disso, a Polícia Federal alerta aos pais e aos responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais. Conversar abertamente sobre os perigos do mundo virtual, explicar como utilizar redes sociais, jogos e aplicativos de forma segura e acompanhar de perto as atividades online dos jovens são medidas essenciais de proteção. Estar atento a mudanças de comportamento, como isolamento repentino ou segredo em relação ao uso do celular e do computador, pode ajudar a identificar situações de risco. É igualmente importante ensinar às crianças e adolescentes como agir diante de contatos inadequados em ambientes virtuais, reforçando que podem e devem procurar ajuda. A prevenção é a maneira mais eficaz de garantir a segurança e o bem-estar de crianças e adolescentes, e a informação continua sendo um instrumento capaz de salvar vidas.
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio Grande do Norte
Contato: +55 84 9 8131-8907
A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou à Polícia Federal (PF) pedido de abertura de investigação para apurar a divulgação de fake news envolvendo o Banco do Brasil.

No ofício, a AGU cita diversas publicações nas redes sociais que pedem aos correntistas do banco que retirem dinheiro das contas devido à aplicação da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras.
Na avaliação do órgão, as mensagens pretendem “gerar caos no Sistema Financeiro Nacional”.
“Observa-se uma ação articulada de disparo massivo de publicações que buscam aterrorizar a sociedade com a perspectiva iminente de um colapso no sistema”, diz a AGU.
Na petição enviada à PF, a AGU cita postagens dos deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para instigar a retirada de recursos do banco.
Lei Magnitsky
No mês passado, os Estados Unidos anunciaram sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, norma norte-americana que prevê a aplicação de restrições para quem é considerado violador de direitos humanos.
A lei prevê o bloqueio de contas bancárias, ativos e aplicações financeiras nos Estados Unidos, a proibição de transações com empresas americanas que estão no Brasil, além do impedimento de entrada no país.
Banco do Brasil
Na sexta-feira passada (22), o Banco do Brasil (BB) anunciou que tomaria ações judiciais após ataques bolsonaristas em redes sociais. Postagens com fake news sobre a existência de sanções estrangeiras e de bloqueio de ativos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) recomendam a retirada de recursos da instituição financeira.
A Agência Brasil tenta contato com os parlamentares citados pela AGU. (Fonte: Agência Brasil)
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou a Polícia Federal (PF) investigar as possíveis irregularidades de emendas parlamentares  que somam R$ 694 milhões em repasses do orçamento da União.

A medida tem como alvo 964 emendas individuais de transferência especial, que ficaram conhecidas como “emendas Pix”, aprovadas entre 2020 e 2024 e que não tiveram plano de trabalho cadastrado no sistema oficial do governo.
Dino deu 10 dias úteis para que o Tribunal de Contas da União (TCU) envie às superintendências da PF em cada estado a lista de emendas sem plano de trabalho a serem alvo de inquérito policial.
O cadastro de plano de trabalho para as emendas Pix foi determinado pelo Supremo a partir de 2022, quando a Corte determinou a implementação de regras de transparência e rastreabilidade na liberação dos recursos públicos.
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Outras medidas
Na mesma decisão, Dino determinou ainda que o Ministério da Saúde seja alertado a não executar emendas de relator ao Orçamento, identificadas pela sigla RP9, que não atendam a critérios objetivos como a correção de erros ou omissões. Fora desses critérios, as emendas não deverão ser executadas, ordenou o ministro.
Em abril, Dino havia determinado o bloqueio nos repasses de 1,2 mil emendas para a área de Saúde, devido a irregularidades na abertura de conta específica para o recebimento dos recursos.
Outra determinação do ministro foi para que a Controladoria-Geral da União (CGU) realize, no prazo de 10 dias úteis, uma auditoria completa dos repasses feitos à Associação Moriá entre os anos de 2022 e 2024, com prioridade para convênios firmados com o Ministério da Saúde. A entidade é suspeita de irregularidades na execução dos recursos públicos.
Dino reforçou que bancos públicos como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil somente podem transferir recursos de emendas parlamentares por meio da abertura de conta específica para cada emenda, ficando proibidas a utilização de “contas de passagem”.
O ministro determinou que, a partir de 2026, qualquer repasse de emendas seja realizado somente por meio de Ordens de Pagamento de Parceria (OPP), sistema criado para aumentar a rastreabilidade dos recursos. (Fonte: Agência Brasil)
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Operação PF
PF deflagra operação contra crimes de abuso sexual infantil no RN
Operação visa identificar responsáveis pela posse e disseminação de conteúdos ilegais envolvendo crianças e adolescentes.
Compartilhe: Compartilhe por Facebook Compartilhe A A unidade da Polícia Federal em Mossoró deflagrou, na manhã desta quarta-feira (6/7), a Operação Dados Imundos, com o objetivo de apurar os crimes de armazenamento e compartilhamento de imagens de abuso sexual infantojuvenil.
As investigações indicaram que o investigado armazenava e compartilhava material contendo imagens de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes.
Foi cumprido um mandado de busca e apreensão na cidade de Marcelino Vieira/RN, expedido pela 9ª Vara Federal do Rio Grande do Norte.
As investigações terão continuidade com a realização de exames periciais, que deverão esclarecer, com maior precisão, todas as circunstâncias relacionadas aos crimes em apuração.
PF deflagra operação contra crimes de abuso sexual infantil em municípios potiguares
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (31/7), a 13ª e 14ª fases da Operação UIRAÇU, com o objetivo de combater o armazenamento e o compartilhamento de mídias contendo cenas de abuso sexual infantil na internet.
As ações ocorreram nos municípios de Natal/RN e Macau/RN, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Durante as diligências, foram apreendidos computadores e aparelhos celulares, que serão submetidos à perícia técnica especializada.
Os crimes investigados estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, cujas penas somadas podem chegar a 10 anos de reclusão.

