Ugmar Nogueira
Uma pauta importante. Uma denúncia grave. Um tema que merecia que todos os vereadores se pronunciassem.
Aliado de primeira hora do governo municipal e homem de confiança do prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) Thiago Marques (PSD) quis se fazer de bobo quando questionado sobre os gastos do dinheiro público com um camarote para os vereadores num evento privado.
Nada menos que 80 mil reais do dinheiro público gastos indevidamente. Uma farra.
Perguntado sobre a questão, Thiago Marques fez cara de bobo, e achou que todo mundo é tonto.
Mudou de feição. Simulou cinismo. Emulou desconhecimento sobre a denúncia.
Confrontado com a realidade, jogou o presidente da Câmara aos leões. “Não sou da mesa diretiva”, afirmou, em muxoxo, abrindo mão de alguma dignidade e vergonha.
Sem vergonhice maior, no entanto, foi deixar claro que desconhece o regimento da Câmara. Não tão grave como abdicar de sua função precípua como vereador: fiscalizar.
Um show de horrores. Para fugir de suas responsabilidades, Thiago Marques quis fingir-se de bobo. Mas se comportou como um idiota. E também um um tolo útil. Pena que a um preço tão caro. Pior: usando do dinheiro do povo para bancar extravagâncias.
Alguém precisa avisar ao vereador que se fazer de lerdo não afasta possível irregularidade. Thiago deve saber que prevaricação é crime.
Veja abaixo a patuscada
