Ugmar Nogueira
“Para alguns, a gente parece que não é gente” . A declaração, em tom de indignação e revolta, foi feita por um servidor terceirizado que trabalha na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).
Tudo por conta da decisão da reitora Ludmilla Carvalho que determinou a volta hoje ao trabalho desses servidores. O anúncio foi feito aos setores da Ufersa por meio do memorando 131/2023 (foto). O documento é assinado pela chefe de Gabinete da Reitoria, Cláudia Alves Muniz.
As atividades acadêmicas e administrativas da Ufersa estão suspensas por conta dos ataques criminosos que ocorrem em mais de 40 cidades do Rio Grande do Norte, inclusive em Mossoró e em outros municípios onde tem unidade da Ufersa, e mesmo assim a gestão da referida universidade quer que os terceirizados voltem ao trabalho.
“Não há sequer o que fazer, porque está tudo parado. É só nós colocar em risco. Além disso, muitos de nós depende de transporte público “, revela um trabalhador.
O Portal Na Boca da Noite questionou a Reitoria da Ufersa, através de sua assessoria, sobre a medida. Até o fechamento desta matéria (14h40) não havíamos obtido resposta ao questionamento.
