Ugmar Nogueira
Uma pessoa esteve nesses dias visitando um vereador de Mossoró, na casa dele. O parlamentar, mesmo sem muita instrução, mas com bastante hipocrisia, é daqueles que estão sempre com discurso de honestidade, transparência, ética e verdade, essas virtudes que muitos usam para se mostrarem melhor que os outros, mas que nunca os praticam. Mas estão sempre na ponta da língua, principalmente para defender seus ídolos de pés de barro.
A visita entabulava boa conversa com o vereador quando este pediu licença porque precisava ir a um outro cômodo do imóvel. Demorou alguns poucos minutos e a visita seguia na sala à espera porque ainda não havia tratado com o vereador o assunto para o qual tinha ido à residência daquele.
Um certo tempo depois, ouviu a voz do parlamentar a lhe chamar. Dirigiu-se então para encontrá-lo. Como a casa era grande e esta era a primeira vez que a pessoa visitava aquele imóvel, ela entrou desavidamente em um dos cômodos imaginando ser ali que o vereador estava. O parlamentar não estava. A visita, teve, então, uma surpresa assombrosa.
Na cama desse quarto, uma montanha de dinheiro “dormia” impávida. Centenas de milhares de notas de R$ 50 e R$ 100,00. A visita ficou estupefata. Precisou de tempo para se recobrar do susto. O assombro só não foi maior do que duas dúvidas: a origem da fortuna e qual o seu destino. Os próximos serão fundamentais para tais respostas.
