Parece que a lua-de-mel entre o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil) e o senador Rogério Marinho (PL) chegou ao fim.
O rompimento já dado como certo por ambas as partes e não tardará a ser anunciado.
Parece não haver mais tapete vermelho para Rogério Marinho no Palácio da Resistência. O senador esteve recentemente em Mossoró e sequer foi convidado a ir ao Salão dos Grandes Atos da prefeitura de Mossoró onde, com pompa e circunstâncias, Allyson e Rogério anunciaram R$ 44 milhões em recursos para obras na cidade. Até agora não se sabe de um centavo da aplicação dessa verba. Ela não veio e ai está a primeira insatisfação de Allyson.
Revitalização do Afim, obra do anel viário ligando a BR RN 110 até as Barrocas e construção de UBS ficaram só na vontade. Por conta disso, nem vontade de atender as ligações de Rogério Allyson tem. E não as atende.

Não se sabe se Rogério não quis receber ou Allyson não quis serbas o prefeito esteve em Brasília e não foi ao gabinete do senador.
Não são apenas insatisfações as razões do rompimento certo e ainda não anunciado. Questões jurídicas também pesam na decisão.
Allyson quer se resguardar de ser atingido por possíveis desdobramentos dos enroscos de Rogério com uso indevido de recursos financeiros da Codevasf. Allyson pegou carona na “generosidade” de Rogério com dinheiro do povo e até desfilou em caminhões enviados pelo senador a Mossoró, mas não quer ver sua imagem atrelada ao escândalo, por mais escandaloso que tenha sido o tal desfile pelas ruas da cidade.
O prefeito já está em um dos processos contra Rogério, na condição de testemunha, e não quer passar à condição de parte. Para evitar isso, parte com rapidez para se desvincular da imagem de Rogério. Por tudo isso, o anúncio do fim da “parceria” pode estar mais perto do que o que se imagina.

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