O roubo aos aposentados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) teve início em 2019. Nessa época, o secretário especial da Previdência era ninguém mais ninguém menos que o senador Rogério Marinho (PL). Ele ficou no cargo até fevereiro de 2020. Rogério sabe que precisa explicar à sociedade porque ficou tanto tempo no cargo sem que tenha feito nada para impedir a roubalheira.
O senador assinou a CPI do INSS com o claro objetivo de blindar a si próprio. Isso porque o requerimento apresentado pela oposição não quer investigar o escândalo a partir de seu nascedouro, quando o presidente era o capitão Jair Bolsonaro (PL) e o secretário da Previdência era Rogério Marinho.
A estratégia de Rogério, então, é tentar criar cortina de fumaça. O Rota 22 – atividade política itinerante do PL – é o instrumento que o senador tem utilizado para ir aos municípios mentir dizendo que não tem nada a ver com o assunto.
Nesse final de semana, em Assu, Rogério acusou todo mundo pelo escândalo, menos o ex-presidente Jair Bolsonaro. Sequer lembrou que o secretário da Previdência era ele mesmo quando o assalto aos aposentados teve início. Rogério sabe que o escândalo do INSS “nasceu dentro de sua casa” e agora tentar colocar o incômodo para fora, culpando os outros.