* Márcio Alexandre

 

Foi pra esconder uma maldade, e foi horrível. Foi pra fingir bondade, e foi ridículo.
Por mais que o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) tenha escolhido a forreta como marca registrada de sua atuação como gestor, alguém precisa lhe alertar que passou do ponto.
É triste ver o prefeito da segunda maior cidade do Estado fazendo vergonha.

É nauseante ver pessoas simples sendo obrigadas a acompanhá-lo nas bizarrices. E aplaudi-lo como se a idiotice fosse espetáculo.

Como se tirania merecesse exaltação. Triste. Patético. Tétrico.

Sair em caminhada em plena avenida do Centro comercial com um projeto na mão para deixar na Câmara foi uma paspalhice. Somente se submete a tamanha infâmia quem intenta ser mau.

O episódio de terça-feira passada fez corar no túmulo todos os que lutaram para fazer de Mossoró a terra da Resistência. Para garantir à cidade o epíteto de libertadora.

Mossoró precisava ter um sopro de esperança. E isso aconteceu, com a oligarquia que dominava a cidade tirando férias.
Allyson joga tudo no mato. Impesta a cidade com bobagens. Intoxica o ar com mentiras fétidas. Enfeia o município com desfiles toscos. Em nome de quê? A troco de que?

De fazer de paspalhices cortina de fumaça pra maldades. Com ares de verdade, mas exalando fedor porque verdadeira flatulência de mentiras. Pior: bafejadas pela cavidade bucal.
No futuro estarão todos envergonhados pelo envergonhamento a que submeteram a cidade. Talvez sob o comando de um desavergonhado.

Resista, Mossoró. E que não seja resistência de  araque, como certos séquitos despudorados.

 

* Professor e jornalista

 

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