Bolsonarismo se instala de vez no Palácio da Resistência

O  prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade) sempre foi um bolsonarista raiz. Assim que se elegeu, uma das primeiras coisas que fez foi ir a Brasília abraçar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Autoritarismo, perseguição a adversários e desrespeito a professores são algumas das práticas comuns ao prefeito de Mossoró e ao capitão.
Apesar de ter uma gestão legitimamente bolsonarista, Allyson sempre teve medo de declarar publicamente que vota no ex-presidente. Na eleição passada, ficou em cima do muro, embora tenha liberado a estrutura da prefeitura e seus liderados políticos a seguir Bolsonaro.
Allysson também sempre ficou muito à vontade ao lado  dos ex-ministros bolsonaristas,  e propagadores de fake news, Rogério Marinho e Fábio Faria (PL), a ponto inclusive de mentir que recursos federais do governo Bolsonaro já estavam na conta da prefeitura ano passado, e não estavam.
Allyson tem um novo desafio pela frente. Com a avaliação positiva em queda, terá que se reinventar.
A estratégia de vender meias verdades não está mais convencendo. A falácia do Mossoró Cidade Educação não engana mais ninguém.
Pra piorar, se vê obrigado a se render ao bolsonarismo. E pior. Ao que ele tem de mais ruim: o discurso desrespeitoso, a ameaça a adversários, a falta de propostas.

Questões representadas de forma fidedigna por quem Allyson se sente defendido e a quem defende: o deputado golpista Girão (PL), o vereador Lamarque Oliveira (PSC), e o irascível Raério Cabeção (PSD). Integrantes de partidos cujo controle deverá ser de Allysson nas próximas eleições.
O bolsonarismo tomou de vez de conta do Palácio da Resistência. Até o combativo Rodolfo Fernandes tem se remexido no túmulo com o que se tem conversado no memorável e histórico imóvel da avenida Alberto Maranhão.

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