Hoje é dia de festa e muita euforia em Mossoró. Também para grande parte dos servidores públicos da cidade. Desses, os que gostam – e podem – estarão curtindo as movimentações iniciais do Mossoró Cidade Junina (MCJ). Estarão na avenida curtindo o Pingo da Mei Dia.
Para uma parcela, no entanto, trata-se de mais um dia de tristeza, desânimo e frustração. Essa é a realidade dos servidores da Câmara Municipal de Mossoró (CMM). Vítimas do arrocho financeiro que o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) impôs ao Legislativo, esses trabalhadores amargam desrespeito a seus direitos.
É que os servidores da Câmara de Mossoró estão há dois anos sem receber o seu adicional de férias. Não receberam o valor equivalente ao período aquisitivo 2022-2023 e nem 2023-2024. São dois anos sem ter direito a um benefício legal.
Ungido ao cargo de presidente do Legislativo pelo prefeito Allyson Bezerra como o grande salvador da pátria legislativa mossoroense, o vereador Genilson Alves UB), presidente daquele poder, faz de contas que a coisa não é com ele. “Quando vamos cobrar, ele diz que não tem obrigação de pagar”, relata um servidor. Genilson parece esquecer que ao assumir o cargo, leva para si também o ônus de resolver os problemas que esse cargo contém.
O Boca da Noite questionou a assessoria de Comunicação da Presidência da Câmara, mas ainda não teve respostas das perguntas feitas.